Filho da proprietária do cão assiste as cenas de violência, mulher chutou, agrediu com balde e arremessou animal no ar. Mulher agride cachorro com balde, chuta e o arremessa no ar em frente ao filho de 3 anos.
A enfermeira C.C.A.M, de 22 anos, suspeita de espancar um cachorro da raça yorkshire vai responder na Justiça por crime de maus tratos e tortura psicológica de incapaz. A decisão foi tomada nesta sexta-feira (16) pela Polícia Civil de Goiás, e o inquérito, instaurado pela 11ª Delegacia Regional de Formosa, será concluído na próxima semana. A enfermeira foi filmada espancando várias vezes o cãozinho no interior do apartamento onde mora, na cidade de Formosa.
Um dos vizinhos filmou a agressão. E as imagens, divulgadas pela internet, geraram uma onda de protestos, com milhares de manifestações. O cãozinho morreu e a polícia, que está ouvindo testemunhas, parentes e vizinhos da enfermeira, ainda não descobriu como e onde o animal foi descartado. Mesmo assim, estabeleceu a data do crime como sendo 23 de novembro. De acordo com fontes da Polícia Civil, a ordem de 'severidade' no caso foi dada pela delegada-geral Adriana Accorsi. Ela se encontra, ainda nesta sexta-feira (16), com o procurador geral de Justiça de Goiás, Benedito Torres. O MPE, que anunciou abertura de investigação, pretende tratar do caso conjuntamente.
'No momento, estamos ouvindo testemunhas do caso', disse o delegado Carlos Firmino Dantas', de Formosa. Ele já ouviu vizinhos da enfermeira e investigou denúncias anônimas. Porém, o que mais chamou atenção, nos últimos dias, está no vídeo divulgado no Youtube. Nas cenas, a enfermeira aparece com roupas de cores diferentes, o que levou a policia a acreditar que as agressões ao yorkshire ocorreram várias vezes seguidas.
Outro fato, considerado gravíssimo, é que o filho caçula da enfermeira, de dois anos de idade, foi filmado próximo da mãe e assistindo ao espancamento do cãozinho - o que está sendo considerado pela policia um crime de tortura psicológica de incapaz. A acusada tem dois filhos, é enfermeira, mora em Goiânia e trabalha em Formosa. Policiais em Goiânia e em Formosa tentaram localizar a mulher para notificá-la sobre novo depoimento no inquérito, enquanto a Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA), em Goiânia, também estuda abertura de inquérito contra ela.
Nos primeiros chutes que a mulher aplica no cachorro, a criança tenta abraça-lo, mas a selvageria continua e a mulher o pega pelo pescoço e arremessa para o lado oposto. Na terceira vez em que o cachorro é jogado, ao cair no chão tenta se levantar mas não consegue e se debate no chão.
Segundo o artigo 32 da Lei Federal N° 9.605/98, é considerado crime praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, doméstico ou domesticado, nativo ou exótico e a pena é de detenção de três meses a um ano e pagamento de multa. A Pena é aumentada em um terço em caso de morte do animal.
Como assistente social, me desampara ver cenas como esta, mesmo que meus olhos olhem não quero enxergar, as lágrimas caem involuntariamente, ardentes de dor e desespero, me digam como posso acreditar nos homens? Quando se vê imagens de crueldade, insanidade, uma mãe, mulher, esposa e pior uma enfermeira, formada sobre juramento da ética profissional, posta a salvar vidas.
É assustador meus caros amigos, cai por terra nossa salvação, o que levou esta mulher a cometer um ato monstruoso como este, que segurança tem esta criança de 2 anos nas mãos dela?
Oro a Deus que ilumine a alma deste ser, que possa pedir perdão a este pobre cãozinho, inocente, desarmado, desprotegido.
Quem filmou esta crueldade, passa a ser cúmplice, pois deveria ter denunciado na hora, chamado a polícia, e talvez salvo uma pequena e indefesa vida. Reflita!
O cãozinho espancado era da raça Yorkshire
quem agride até a morte uma fofura desta é capaz que mais? Isso me faz repensar no valor de uma vida.
Salmos 74:20
“Atende a tua aliança; pois os lugares tenebrosos da terra estão cheios de moradas de crueldade.”