sábado, 30 de abril de 2011

Presidentes com filhas pagam melhores salários às mulheres

 


A diferença de salários entre os sexos, em que os homens ganham mais que as mulheres, mesmo quando os dois têm o mesmo cargo, experiência e educação ,é um fenômeno conhecido. Isso ocorre até mesmo em países que se destacam por sua postura igualitária tanto na iniciativa privada quanto no setor público.
O fato dessa diferença existir poderia sugerir que ela não está relacionada a uma política intencional, afirma David Gaddis Ross, professor-assistente de administração da Columbia Business School.
O professor Ross, juntamente com Michael Dahl da Aalborg University da Dinamarca e Cristian Dezso, professor-assistente da Smith School of Business da Universidade de Maryland, sugere em um estudo que a diferença de salários entre os sexos pode se dar por razões sociais e psicológicas.
De acordo com ele, as atitudes dos homens em relação às mulheres e à igualdade de gêneros são afetadas pelo sexo de seus filhos. "A ideia é que um pai que tem filhas pode ser tornar mais compreensivo e simpático em relação aos problemas das mulheres com as quais ele trabalha", afirma.
Quando começaram a investigar, os acadêmicos estavam interessados em descobrir se um presidente-executivo que se torna pai de uma menina teria uma maior motivação para implementar políticas salariais para diminuir a diferença de remuneração em suas companhias.
Usando a Dinamarca como exemplo, os pesquisadores estudaram os presidentes de um determinado número de empresas depois de eles terem se tornado pais de uma menina. Descobriram que, pouco tempo depois de ganharem uma filha, aumentaram mais os salários das funcionárias em relação aos dos colegas homens, reduzindo assim a diferença.
No estudo, intitulado "Like Daughter, Like Father: How Women's Wages Change When CEOs Have Daughters" (Tal Filha, Tal Pai: Como os Salários das Mulheres Mudam Quando os CEOs têm Filhas), os professores também observaram que as primeiras filhas tiveram um efeito maior sobre os pais do que as nascidas depois e que ele foi ainda mais significativo nos chefes de companhias com 50 ou menos funcionários.
Segundo eles, isso ocorre pelo fato de que, em uma empresa menor, o presidente tende a se envolver mais diretamente nas tomadas de decisões.
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Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Augusto Cury E-MAIL: lu.name.lc@hotmail.com

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