sexta-feira, 10 de junho de 2011

bebês prematuros.

 Especialistas esclarecem as principais dúvidas sobre bebês que nascem antes do previsto.


Prematuros precisam de cuidados médicos especiais e estão mais vulneráveis a doenças.
     Prematuros são bebês mais frágeis já que nascem antes do previsto e, algumas vezes, sem terem alcançado o desenvolvimento ideal dos órgãos. Existem muitas dúvidas que cercam essas crianças: todas precisam ficar mais de um mês no hospital? Podem ser seguradas pelas mães? Podem ser amamentadas no peito?
       Existem prematuros tardios e extremamente prematuros (que nascem com menos de 32 semanas). Segundo Victor Nudelman, neonatologista do hospital Albert Einstein, é possível cuidar de bebês a partir de 25 semanas, com peso próximo a 500 gramas. “A ansiedade da mãe de um bebê assim é diferente da mãe de um bebê de 34 semanas. Dependendo do grau de imaturidade, os bebês terão tempos e dificuldades completamente diferentes”, diz.  “Crianças que nascem antes de 37/38 semanas, por definição, são prematuros”, afirma a pediatra Heloisa Ionemoto, do Hospital Infantil Sabará.
Segundo os médicos, as mães devem segurá-lo no colo, desde que com cuidado e sempre orientada pela equipe médica, como ressalta Jorge Huberman, neonatologista do Hospital Albert Einstein. A pediatra Heloisa lembra que há programas como o “Projeto Canguru”, no qual o contato físico entre pai/mãe e bebê prematuro ajuda no desenvolvimento. Mas vale lembrar que a incubadora é importante para manter o pequeno sempre aquecido.
          O risco de mortalidade e doenças específicas está inversamente relacionado à idade gestacional. Quanto menor a idade gestacional, maior a chance de complicações. 
         Os prematuros com mais de 34 semanas, de um modo geral, se saem muito bem, já os menores enfrentam mais dificuldades. Desta forma, estes bebês precisam de cuidados especiais que podem durar poucos dias a alguns meses, com necessidade de internação hospitalar.  Principalmente os pulmões, uma vez que ele fazia a troca de ar por meio da placenta. Por isso é muito comum ele apresentar dificuldades respiratórias, o que requer ajuda para assegurar os níveis adequados de oxigênio. Faz-se necessário o uso de  aparelhos que forneçam alguma pressão positiva para o ar entrar e medicações que mantenham o pulmão, ainda imaturo, mais aberto.
          Ele deve ser amamentado, porém não consegue sugar, por isso, a alimentação pode ocorrer por meio de sondas. O ideal é alimentar o bebê com leite materno ordenhado, mas pode ser necessário o uso de nutrição endovenosa. Mesmos os prematuros maiores são sonolentos, sugam vagarosamente e não ganham peso.
       Embora prematuros extremos tenham mais chances de apresentar alguma complicação, casos graves, como falta de oxigênio ao nascer, por exemplo, podem deixar sequelas e por isso precisarão de acompanhamento prolongado.
       O acompanhamento clínico e laboratorial, além de exames de imagem para verificar o crescimento e desenvolvimento do bebê são primordiais. A prevenção de doenças acontece graças à extensa bateria de exames.

As vacinas do prematuro são as mesmas do calendário nacional de vacinação

      Com um pré-natal precoce e muito bem feito, é possível detectar os indícios da prematuridade. 

As causas mais comuns do parto prematuro são hipertensão arterial, ruptura precoce das membranas
amnióticas e infecções.


      A necessidade de assistência médica diferenciada e equipe multidisciplinar, principalmente para os nascidos com menos de 30 semanas. No futuro, o pediatra poderá indicar outros profissionais, como fisioterapeutas e fonoaudiólogos, se necessário.
Após os cuidados extremos no hospital e o ganho de peso e maturidade necessários para ir para a casa, os médicos sugerem que a família leve vida normal, sempre que possível: passeios, aleitamento materno exclusivo, contato com o mundo exterior, inclusive com outras crianças. Manter as vacinas em dia, alimentação saudável e evitar o contato com pessoas doentes bastam.

Fonte: Blog do bebê

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Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Augusto Cury E-MAIL: lu.name.lc@hotmail.com