Um levantamento do instituto Nupal, o Núcleo de Pesquisas da América Latina, mostrou que 78% dos passageiros de transportes públicos são acometidos por um sono profundo e repentino toda vez que uma grávida, um deficiente físico ou um idoso se aproximam. De acordo com a pesquisa, a simples visão de alguém que tem prioridade para sentar faz com que os demais passageiros caiam no sono em menos de cinco segundos.
O resultado do estudo gerou frustração numa empresa portuguesa de produtos para combater a insônia. A Dreams lançou um mini projetor que mostrava imagens de grávidas e idosos que deveria ser assistido na cama por quem não consegue dormir. A empresa não vendeu sequer uma unidade. “Não entendi porque a coisa funciona nos ônibus mas as pessoas não querem levar para casa”, disse o dono da Dreams, Manoel Ferreira.
Claro que tudo isso foi apenas uma brincadeira, mas este tema bem que serviria de estudo, já que realmente ocorre nos transportes públicos do Brasil, mas se estudassem a falta de respeito e de educação destes passageiros os resultados seriam bem surpreendentes.
Usuários do Metrô de São Paulo reclamam da falta de respeito dos passageiros que não cedem lugar a deficientes, idosos e mulheres grávidas. Uma lei federal garante o direito dessas pessoas ao uso do assento preferencial, mas nem sempre isso acontece. Em algumas ocasiões, a falta de respeito termina em briga.
É Difícil reeducar adultos, educação vem de berço e de escola. Quando você observa como aquelas mínimas gentilezas e civilidades do cotidiano estão cada vez mais raras em qualquer lugar: no ônibus, no trânsito, em qualquer lugar coletivo. Percebe que somente o EU prevalece.
É notória a falta de respeito aos idosos, deficientes e gestantes nos transportes públicos.
Ainda que pese a falta de educação da população, é preciso criar estratégias e penalidades para que os assentos nos transportes públicos sejam priorizados realmente a essa parte da população, com maior número de assentos reservados. Ou seja, aqueles assentos são para todos, mas com prioridade para essas pessoas.
Por que não se colocam fiscais independentes dentro dos coletivos que garantam o cumprimento dessa norma, sob pena de multas pesadas às Viações, além de auxiliar o motorista em outras situações? O cobrador nunca faz nada a esse respeito e acho que também não seria sua função. Também há casos de pessoas que nitidamente têm mais de 60 anos, velhinhas, mas, por não terem o passe, são impedidos pelo cobrador de descer no seu ponto, até pagarem. Uma crueldade que não tem o freio do poder público. É muito desolador o quadro de desrespeito nos coletivos aos idosos, que poderiam ser nossos pais ou avós. Depois, obriga-se à população ao rodízio, só que se esquece da precariedade desses serviços, além da falta de fiscalização quanto aos limites de velocidade, forma de condução, despreparo dos agentes de fiscalização;
Está no estatuto do idoso; O IDOSO TEM DIREITO AO TRANSPORTE
O idoso, homem com 65 anos e mulher com 60 anos, está isento do pagamento de tarifa em todas as linhas urbanas de ônibus e trólebus operados pela SP Transporte e empresas particulares permissionárias de serviço de transporte coletivo;
Todos os veículos empregados nas linhas de transporte coletivo de passageiros, no município de São Paulo, deverão ter os quatro primeiros lugares sentados, da sua parte dianteira, reservado para uso por gestantes, mulheres portando bebês ou crianças de colo, idosos e deficientes físicos.
Mas acima de tudo, o idoso tem direito ao RESPEITO
Idoso não pode sofrer discriminação de qualquer natureza;
A família, a sociedade e o Estado tem o dever de:
assegurar ao idoso os direitos de cidadania;
Assegurar sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem estar;
Os idosos devem ser respeitados pelos motoristas de ônibus, que devem atender suas solicitações de embarque e desembarque, aguardando sua entrada e saída com o ônibus parado;
Todos os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviço deverão dar preferência ao atendimento ao idoso, devendo ter placas afixadas em local visível com os seguintes dizeres: "Mulheres gestantes, mães com criança de colo, idosos, e pessoas portadoras de deficiência têm atendimento preferencial";
O desrespeito está ligado ao preconceito, educação, cultura e a empatia de cada cidadão; Lógico que o Estado não foge às responsabilidades, deve se comprometer com a conscientização da população, e as empresas, na fiscalização, no treinamento e qualificação dos funcionários, quem sabe assim teremos na nossa velhice um tratamento digno como manda o estatuto.
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Fonte: SPTRANS