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"A maior recompensa para o trabalho de uma pessoa não é o que ela recebe por ele, mas o que ela se torna através dele." John Ruskin,
sexta-feira, 27 de maio de 2011
JOVENS ARRISCANDO A VIDA NA PISCINA
terça-feira, 24 de maio de 2011
Lagarta serve de inspiração para criar robôs mais ágeis e leves
As rápidas cambalhotas com as quais as lagartas escapam do perigo se transformaram em inspiração para a construção de uma nova geração de robôs leves e mais ágeis.
As conquistas obtidas até agora são descritas em artigo publicado nesta pela revista "Bioinspiration & Biomimetics".
Até agora, a ciência criou robôs que, apesar de desenvolverem uma certa flexibilidade e capacidade de adaptação, contavam com velocidade muito limitada.
Por isso, segundo o artigo, os pesquisadores voltaram sua atenção aos animais terrestres em busca de inspiração.
Algumas lagartas têm a capacidade extraordinária de rodopiar e pular para escapar dos predadores. Este movimento, chamado de "balística rodante", é considerado um dos mais rápidos que se conhece na natureza.
Os pesquisadores da Universidade de Tufts, em Massachusetts (EUA), viram aí uma oportunidade para o projeto de um robô que imite essa pirueta das lagartas e ajude a melhorar a compreensão da mecânica da "balística rodante".
Para reproduzir o movimento de uma lagarta, os pesquisadores desenvolveram um robô de dez centímetros de comprimento com um corpo leve, que foi batizado de GoQBot, feito de silicone e operado por molas de ligas metálicas que se contraem sob o efeito de descargas elétricas.
A denominação "Q" faz referência à forma adotada pelas lagartas antes do pulo e que permite que se afastem rodopiando a meio metro por segundo.
O GoQBot foi projetado para copiar especificamente a morfologia funcional de uma lagarta e é equipado com cinco emissores de luz infravermelha em seus flancos para permitir o acompanhamento dos movimentos com um dos mais avançados sistemas de rastreamento tridimensional.
Para mudar de forma em menos de cem milisegundos, o GoQBot se beneficia de um alto grau de coordenação mecânica, similar à que ocorre mediante o acoplamento não linear de músculos nos animais.
Há muitos robôs modernos inspirados em serpentes, vermes e lagartas, devido à capacidade destes animais para subir em lugares difíceis. Mas, a princípio, os corpos sem membros reduzem a velocidade dos robôs.
Por outro lado, há muitos robôs que empregam um movimento rotatório para viajar com alta velocidade e eficácia, mas são os que têm mais dificuldades para alcançar lugares difíceis, aponta o estudo.
Homossexualidade
O termo homossexualidade apareceu pela primeira vez em um panfleto alemão de autoria anônima, publicado em 1869, o qual se opunha à uma lei prussiana de anti-sodomia. No mesmo ano, o termo homossexualidade foi utilizado por um médico húngaro que defendia sua legalização. Para elencar os homossexuais dentro da legalidade, sem juízos de valor, criou-se não apenas o termo homossexualidade, mas também definiu-se a heterossexualidade. Na última década do século XIX, o termo homossexualidade apareceu pela primeira vez na língua inglesa, num trabalho do tradutor Charles Gilbert Chaddock e, desde então, tem sido amplamente utilizado na literatura contemporânea versando sobre o tema.
Em primeiro lugar a homossexualidade foi definida como preferência sexual a fim de rebater a psiquiatria tradicional que a considerava como uma perversão, ou, genericamente falando, um “desvio”. Quando os militantes homossexuais tentaram provar a natureza genética de seu comportamento, passaram a falar em orientação sexual. Também se utilizou outro termo como “modo de vida alternativo”.
Hoje, o termo “orientação sexual” determina vários significados diferentes e, segundo os estudiosos que detém uma visão positiva sobre o termo, existem três orientações sexuais, todas as três normais, naturais e fixas em adultos (isto é, imutáveis):
- heterossexual – o indivíduo que se sente sexualmente atraído por pessoas do sexo oposto;
- homossexual – o indivíduo que se sente sexualmente atraído por pessoas do mesmo sexo;
- bissexual – o indivíduo que se sente atraído tanto por pessoas de ambos os sexos, não necessariamente no mesmo grau de intensidade.
Muitas pessoas têm a idéia pré-concebida de que a humanidade toda é heterossexual e que uma minoria de indivíduos encontra-se "viciada" num comportamento homossexual. Assim, acreditam que a homossexualidade é, simplesmente, um comportamento anticonvencional que muitas pessoas escolhem externar. Outros indivíduos acreditam que a homossexualidade é uma das três orientações sexuais normais, ou seja, o indivíduo simplesmente é, não opta.
A sexualidade humana é um fenômeno complexo. Entre a atração forte e exclusiva de um homem por uma mulher, de um homem por outro homem, ou de uma mulher por outra mulher, existe uma infinidade de sensações sexuais e emocionais: o desejo, a excitação ou mesmo a frieza em qualquer relacionamento humano depende dos indivíduos inseridos em determinada situação, e não em quaisquer das especificações arbitrárias que poderiam ser impostas através de sociedade, tais como os rótulos que tentam definir se o indivíduo é heterossexual ou homossexual. Assim, um bebê do sexo masculino não deve ser rotulado como heterossexual apenas porque nasceu com esta definição sexual, mas sim estar livre para que sua orientação sexual se desenvolva sem os freios da sociedade.
Alguns homens desejam fazer sexo com outros homens e este desejo é algo permanente em suas vidas. Alguns são meramente curiosos a respeito de corpos masculinos, e podem experimentar, em algum momento de suas vidas, um contato mais íntimo. Outros se sentem, igualmente, atraídos por homens e mulheres. Para alguns, o prazer encontra-se simplesmente em admirar os corpos de outros homens sem desejar o contato sexual. Há aqueles que preferem a companhia de outros homens para o lazer, e muitos trabalham num ambiente completamente masculino. Mulheres também sentem e vivem todas estas situações com outras mulheres. Estas permutações infinitas e a confusão que resultam delas nem sempre são absorvidas pela sociedade em que vivemos, a qual necessidade de ordem para funcionar. E esta ordem, para os extremistas, significa deixar de lado o incerto e procurar distinguir apenas o preto e o branco. Significa "rotular", etiquetar as coisas. E desta forma surgem as minorias, os excluídos, aqueles que não merecem nada mais do que um olhar de reprovação ou mesmo desprezo.
Até o início dos anos 70, a grande maioria dos psiquiatras estava ainda convencida de que a homossexualidade era uma doença mental. Alguns acreditavam que ela poderia ter causas físicas, como é o caso de inúmeras doenças mentais. Mas a maioria acreditava que sua origem estava, geralmente, num desvio da orientação sexual provocada por uma perturbação do desenvolvimento psico-sexual. Os psicanalistas, mais precisamente, sempre admitiam que a homossexualidade estava ligada à uma carência no processo de identificação durante a infância. Em outras palavras, o adulto homossexual teria sido uma criança que não conseguiu encontrar sua autonomia e definir sua identidade sexual em relação aos pais. Os homossexuais acusavam a Psiquiatria de ser um instrumento da opressão da qual eram vítimas, proclamando idéias preconceituosas e repressivas. Hoje pesquisadores tentam provar que o homossexualismo é consequencia das questões sociais.
Várias tentativas foram feitas neste século no sentido de "explicar" a homossexualidade, e até mesmo "curá-la". Mas a pergunta realmente não é por que algumas pessoas são homossexuais, mas por que nossa sociedade se considera heterossexual. Pessoas nascidas em uma sociedade homossexual geralmente obedecem às mesmas leis e preceitos que seguem pessoas nascidas em uma sociedade heterossexual. A maioria das pessoas se sente confortável com as condições que a sociedade impõe. Mas há aqueles que se sentem oprimidos e vivem uma experiência de vida completamente "anti-natural". Assim, o problema não está nestas pessoas, mas nas restrições impiedosas que a sociedade impõe e que deveriam ser consideradas como atentatórias à natureza humana.
Acredito que se a homossexualidade fosse uma questão de escolha pessoal, os indivíduos dentro desta orientação devem ser, igualmente, masoquistas por escolherem um modo de vida que os expõe diante de tanta hostilidade, discriminação, perda e sofrimento. Ninguém “opta” ou “escolhe ser rejeitado, discriminado e tratado com desprezo.
Como os heterossexuais, os homossexuais "percebem" sua sexualidade como um processo de amadurecimento pessoal, não sendo "levados" a isso ou sequer "optando" pela orientação sexual que aflora de seu íntimo. A única escolha presente na vida dos homossexuais está em viver ou não suas vidas de forma transparente ou aceitar os padrões rígidos exigidos pela sociedade que os obriga a uma vida oculta.
Muitas pessoas relatam sua árdua tentativa de modificar a orientação sexual de homossexual para heterossexual, sem sucesso. Por estas razões, psicólogos não consideram a orientação sexual como sendo uma escolha consciente que possa ser modificada voluntariamente.
Considerando que a homossexualidade não é uma doença ou desordem mental e psicológica, não pode ser "curada". O que este indivíduo necessita é de amparo, aconselhamento positivo, e não a negação de seu ser. Modificar a orientação sexual de um indivíduo não quer dizer apenas modificar seu comportamento sexual. Para tal, seria necessário alterar os sentimentos e emoções da pessoa, sejam românticos ou sexuais, e reestruturar o seu conceito próprio como pessoa e sua identidade social.
Projeto Pai Legal
ARPEN|SP: Projeto Pai Legal
Pioneiro no País, o projeto Pai Legal idealizado pela Associação dos Registradores de Pessoas Naturais de São Paulo (Arpen-SP), com apoio do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania (SJDC),lançado em agosto de 2004, tem como principal objetivo estimular o reconhecimento voluntário da paternidade e a adoção unilateral por parte dos padrastos. Estatísticas mostram que somente em São Paulo, de 5% a 7% das crianças e jovens em idade escolar tem só o nome da mãe no registro de nascimento. Esse percentual varia entre 10% e 12% em todo o território brasileiro.
Um ano depois do lançamento do projeto, o resultado foi considerado mais do que satisfatório, já que ao longo do ano de 2005, 2.326 crianças passaram a ter o nome do pai em seu registro de nascimento. A parceria entre a Arpen-SP e o Governo do Estado de São Paulo prevê ainda que a Secretaria da Educação deva encaminhar ao cartório mais próximo da residência da mãe casos em que a certidão de nascimento do filho matriculado na instituição pública não contenha o nome do pai, para que o Oficial possa orientar diretamente os interessados na solução deste problema.
Foram distribuídos pela Secretaria da Justiça e a Arpen-SP 50 mil cartilhas do projeto e material de divulgação para as 645 cidades do Estado. Eles também formaram multiplicadores em parcerias com a Secretaria da Educação, Organizações não-governamentais, associações de bairro e diversas outras entidades.
Os 801 Cartórios de Registro Civil do Estado estão preparados para atender quem procurar pelo programa, que também será colocado à disposição nos Centros de Integração da Cidadania (CICs). As pessoas sem condições financeiras terão os documentos gratuitamente.
A Constituição Federal, no artigo 229, consagra o princípio da paternidade responsável, tendo os pais o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, sendo que toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família (Lei 8.069/1990, artigo 19). O reconhecimento do estado de filiação é direito personalíssimo, indisponível e imprescritível, podendo ser exercitado contra os pais ou seus herdeiros, sem qualquer restrição (Lei 8.069/1990, artigo 27).
Nesse contexto, é direito de toda criança ou adolescente ter a paternidade constando de seu registro de nascimento. O reconhecimento da paternidade geralmente é feito no ato do registro, mas pode ser realizado a qualquer tempo, seja por escritura pública, instrumento particular ou manifestação direta e expressa perante um juiz; ou ainda ser judicialmente reconhecido em ação de investigação de paternidade.
No entanto, muitas crianças e adolescentes não têm a paternidade constante do registro de nascimento. Segundo levantamento realizado pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, aproximadamente 8% (oito por cento) dos estudantes matriculados no ensino fundamental estão registrados somente em nome da mãe.
O mecanismo previsto no artigo 2º da Lei 8.560/1992, de indicação do suposto pai no ato do registro, ainda é desconhecido pela população. Muitas vezes a mãe resiste, por motivo de foro íntimo, à indicação do pai. Todavia, o direito à paternidade é da criança ou adolescente, não podendo a mãe decidir a seu exclusivo critério do exercício dessa faculdade legal. Aliás, é importante para a criança ter em seu registro de nascimento o nome do pai, já que poderá eventualmente fazer valer o dever de assistência material pelo pai, especialmente se um dia sua mãe vier a faltar. Há necessidade, portanto, de maior difusão da possibilidade de indicação de suposto pai e os inconvenientes de declinar dessa possibilidade.
Além disso, percebe-se que muitos pais voltam a conviver com a mãe sem formalizar o reconhecimento da paternidade, às vezes por desconhecimento da singeleza do procedimento legal, bem como a gratuidade assegurada àqueles sem condições financeiras para tanto. Assim, o projeto inicialmente tem por finalidade a conscientização e a divulgação dos procedimentos legalmente previstos para a indicação de suposto pai pela mãe no ato do registro e para o reconhecimento voluntário da paternidade.
Outro aspecto a ser enfocado é a possibilidade legal de adoção unilateral pelo padrasto, mantendo-se os vínculos com a mãe. Caso a criança ou adolescente tenha sido registrado apenas com a maternidade estabelecida, aquele que passa a conviver com a mãe, muitas vezes com a geração de prole comum, pode, ainda que não seja pai biológico, adotar unilateralmente o registrado, sendo o processo simples e ágil, bastando que procure o Juizado da Infância e da Juventude. Tal possibilidade deve ser amplamente divulgada e integrar os objetivos do Projeto “Pai Legal”.
O projeto Pai Legal também pode ser acessado pela internet pela página http://cases.openmind.com.br/projetopailegal. O site é mais uma valiosa ferramenta de informação e conscientização da população. No endereço eletrônico do “Pai Legal” é possível fazer downloads de cartilhas e cartazes, formulários de requerimento de averbação de reconhecimento de filho, indicação de suposto pai, termo de anuência e termo de reconhecimento de paternidade.
Fonte: ARPEN|SP
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Videogame conscientiza jovens argentinos sobre abuso sexual e trabalho escravo
Uma equipe de pesquisadores argentinos desenvolveu uma série de games para que os menores tomem consciência "de maneira divertida" de problemas como a exploração sexual, o trabalho escravo e a emigração forçada, assim como as vantagens do desenvolvimento sustentável.
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Quem sou eu
- Antonia Bezerra
- São Paulo, São Paulo, Brazil
- Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Augusto Cury E-MAIL: lu.name.lc@hotmail.com
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