sábado, 11 de junho de 2011

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA



A violência doméstica é um problema universal que atinge milhares de pessoas, em grande número de vezes de forma silenciosa e dissimuladamente. Trata-se de um problema que acomete ambos os sexos e não costuma obedecer nenhum nível social, econômico, religioso ou cultural específico, como poderiam pensar alguns.


 Sua importância é relevante sob dois aspectos; primeiro, devido ao sofrimento indescritível que imputa às suas vítimas, muitas vezes silenciosas e, em segundo, porque, comprovadamente, a violência doméstica, incluindo aí a Negligência Precoce e o Abuso Sexual, podem impedir um bom desenvolvimento físico e mental da vítima.

 Segundo o Ministério da Saúde, as agressões constituem a principal causa de morte de jovens entre 5 e 19 anos. A maior parte dessas agressões provém do ambiente doméstico. A Unicef estima que, diariamente, 18 mil crianças e adolescentes sejam espancados no Brasil. Os acidentes e as violências domésticas provocam 64,4% das mortes de crianças e adolescentes no País, segundo dados de 1997.Violência Doméstica, segundo alguns autores, é o resultado de agressão física ao companheiro ou companheira. Para outros o envolvimento de crianças também caracterizaria a Violência Doméstica.

A vítima de Violência Doméstica, geralmente, tem pouca auto-estima e se encontra atada na relação com quem agride, seja por dependência emocional ou material. O agressor geralmente acusa a vítima de ser responsável pela agressão, a qual acaba sofrendo uma grande culpa e vergonha. A vítima também se sente violada e traída, já que o agressor promete, depois do ato agressor, que nunca mais vai repetir este tipo de comportamento, para depois repetí-lo.

Em algumas situações, felizmente não a maioria, de franca violência doméstica persistem cronicamente porque um dos cônjuges apresenta uma atitude de aceitação e incapacidade de se desligar daquele ambiente, sejam por razões materiais, sejam emocionais. Para entender esse tipo de personalidade persistentemente ligada ao ambiente de violência doméstica poderíamos compará-la com a atitude descrita como co-dependência, encontrada nos lares de alcoolistas e dependentes químicos .

Violência DomésticaPara entender a violência doméstica, deve-se ter em mente alguns conceitos sobre a dinâmica e diversas faces da violência doméstica, como por exemplo:

Violência Física
Violência física é o uso da força com o objetivo de ferir, deixando ou não marcas evidentes. São comum murros e tapas, agressões com diversos objetos e queimaduras por objetos ou líquidos quentes. Quando a vítima é criança, além da agressão ativa e física, também é considerado violência os atos de omissão praticados pelos pais ou responsáveis.

Quando as vítimas são homens, normalmente a violência física não é praticada diretamente. Tendo em vista a habitual maior força física dos homens, havendo intenções agressivas, esses atos podem ser cometidos por terceiros, como por exemplo, parentes da mulher ou profissionais contratados para isso. Outra modalidade são as agressões que tomam o homem de surpresa, como por exemplo, durante o sono. Não são incomuns, atualmente, a violência física doméstica contra homens, praticados por namorados(as) ou companheiros(as) dos filhos(as) contra o pai.

 
Apesar de nossa sociedade parecer obcecada e entorpecida pelos cuidados com as crianças e adolescentes, é bom ressaltar que um bom número de agressões domésticas são cometidos contra os pais por adolescentes, assim como contra avós pelos netos ou filhos. Dificilmente encontramos trabalhos nessa área.

 Não havendo uma situação de co-dependência do(a) parceiro(a) à situação conflitante do lar, a violência física pode perpetuar-se mediante ameaças de "ser pior" se a vítima reclamar à autoridades ou parentes. Essa questão existe na medida em que as autoridades se omitem ou tornam complicadas as intervenções corretivas.

 O abuso do álcool é um forte agravante da violência doméstica física. A Embriagues Patológica é um estado onde a pessoa que bebe torna-se extremamente agressiva, às vezes nem lembrando com detalhes o que tenha feito durante essas crises de furor e ira. Nesse caso, além das dificuldades práticas de coibir a violência, geralmente por omissão das autoridades, ou porque o agressor quando não bebe "é excelente pessoa", segundo as próprias esposas, ou porque é o esteio da família e se for detido todos passarão necessidade, a situação vai persistindo.

 Também portadores de Transtorno Explosivo da Personalidade são agressores físicos contumazes. Convém lembrar que, tanto a Embriagues Patológica quanto o Transtorno Explosivo têm tratamento. A Embriagues Patológica pode ser tratada, seja procurando tratar o alcoolismo, seja às custas de anticonvulsivantes (carbamazepina). Estes últimos também úteis no Transtorno Explosivo.

 Mesmo reconhecendo as terríveis dificuldades práticas de algumas situações, as mulheres vítimas de violência física podem ter alguma parcela de culpa quando o fato se repete pela 3a. vez. Na primeira ela não sabia que ele era agressivo. A segunda aconteceu porque ela deu uma chance ao companheiro de corrigir-se mas, na terceira, é indesculpável.

 Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), foram agredidas fisicamente por seus parceiros entre 10% a 34% das mulheres do mundo. De acordo com a pesquisa “A mulher brasileira nos espaços públicos e privados” – realizada pela Fundação Perseu Abramo em 2001, registrou-se espancamento na ordem de 11% e calcula-se que perto de 6,8 milhões de mulheres já foram espancadas ao menos uma vez.

Violência Psicológica


A Violência Psicológica ou Agressão Emocional, às vezes tão ou mais prejudicial que a física, é caracterizada por rejeição, depreciação, discriminação, humilhação, desrespeito e punições exageradas. Trata-se de uma agressão que não deixa marcas corporais visíveis, mas emocionalmente causa cicatrizes indeléveis para toda a vida.

 Um tipo comum de Agressão Emocional é a que se dá sob a autoria dos comportamentos histéricos, cujo objetivo é mobilizar emocionalmente o outro para satisfazer a necessidade de atenção, carinho e de importância. A intenção do(a) agressor(a) histérico(a) é mobilizar outros membros da família, tendo como chamariz alguma doença, alguma dor, algum problema de saúde, enfim, algum estado que exija atenção, cuidado, compreensão e tolerância.

 É muito importante considerar a violência emocional produzida pelas pessoas de personalidade histérica, pelo fato dela ser predominantemente encontrada em mulheres, já que, a quase totalidade dos artigos sobre Violência Doméstica dizem respeito aos homens agredindo mulheres e crianças. Esse é um lado da violência onde o homem sofre mais.

 No histérico, o traço prevalente é o “histrionismo”, palavra que significa teatralidade. O histrionismo é um comportamento caracterizado por colorido dramático e com notável tendência em buscar atenção contínua. Normalmente a pessoa histérica conquista seus objetivos através de um comportamento afetado, exagerado, exuberante e por uma representação que varia de acordo com as expectativas da platéia. Mas a natureza do histérico não é só movimento e ação; quando ele percebe que ficar calado, recluso, isolado no quarto ou com ares de “não querer incomodar ninguém” é a atitude de maior impacto para a situação, acaba conseguindo seu objetivo comportando-se dessa forma.

 Através das atitudes histriônicas o histérico consegue impedir os demais membros da família a se distraírem, a saírem de casa, e coisas assim. Uma mãe histérica, por exemplo, pode apresentar um quadro de severo mal estar para que a filha não saia, para que o marido não vá pescar, não vá ao futebol com amigos... A histeria quando acomete homens é pior ainda. O homem histérico é a grande vítima e o maior mártir, cujo sacrifício faz com que todos se sintam culpados.

 Outra forma de Violência Emocional é fazer o outro se sentir inferior, dependente, culpado ou omisso é um dos tipos de agressão emocional dissimulada mais terríveis. A mais violenta atitude com esse objetivo é quando o agressor faz tudo corretamente, impecavelmente certinho, não com o propósito de ensinar, mas para mostrar ao outro o tamanho de sua incompetência. O agressor com esse perfil tem prazer quando o outro se sente inferiorizado, diminuído e incompetente. Normalmente é o tipo de agressão dissimulada pelo pai em relação aos filhos, quando esses não estão saindo exatamente do jeito idealizado ou do marido em relação às esposas.

 O comportamento de oposição e aversão é mais um tipo de Agressão Emocional. As pessoas que pretendem agredir se comportam contrariamente àquilo que se espera delas. Demoram no banheiro, quando percebem alguém esperando que saiam logo, deixam as coisas fora do lugar quando isso é reprovado, etc. Até as pequenas coisinhas do dia-a-dia podem servir aos propósitos agressivos, como deixar uma torneira pingando, apertar o creme dental no meio do tubo e coisas assim. Mas isso não serviria de agressão se não fossem atitudes reprováveis por alguém da casa, se não fossem intencionais.

 Essa atitude de oposição e aversão costuma ser encontrada em maridos que depreciam a comida da esposa e, por parte da esposa, que, normalmente se aborrecendo com algum sucesso ou admiração ao marido, ridiculariza e coloca qualquer defeito em tudo que ele faça.

 Esses agressores estão sempre a justificar as atitudes de oposição como se fossem totalmente irrelevantes, como se estivessem corretas, fossem inevitáveis ou não fossem intencionais. "Mas, de fato a comida estava sem sal... Mas, realmente, fazendo assim fica melhor..." e coisas do gênero. Entretanto, sabendo que são perfeitamente conhecidos as preferências e estilos de vida dos demais, atitudes irrelevantes e aparentemente inofensivas podem estar sendo propositadamente agressivas. Veja Agressões Emocionais na Família.

 As ameaças de agressão física (ou de morte), bem como as crises de quebra de utensílios, mobílias e documentos pessoais também são consideradas violência emocional, pois não houve agressão física direta. Quando o(a) cônjuge é impedida(a) de sair de casa, ficando trancado(a) em casa também se constitui em violência psicológica, assim como os casos de controle excessivo (e ilógico) dos gastos da casa impedindo atitudes corriqueiras, como por exemplo, o uso do telefone.

Violência Verbal

A violência verbal normalmente se dá concomitante à violência psicológica. Alguns agressores verbais dirigem sua artilharia contra outros membros da família, incluindo momentos quando estes estão na presença de outras pessoas estranhas ao lar. Em decorrência de sua menor força física e da expectativa da sociedade em relação à violência masculina, a mulher tende a se especializar na violência verbal mas, de fato, esse tipo de violência não é monopólio das mulheres.

Por razões psicológicas íntimas, normalmente decorrentes de complexos e conflitos, algumas pessoas se utilizam da violência verbal infernizando a vida de outras, querendo ouvir, obsessivamente, confissões de coisas que não fizeram. Atravessam noites nessa tortura verbal sem fim. "Você tem outra; Você olhou para fulana.  Confesse, você queria ter ficado com ela (e)" e todo tido de questionamento, normalmente argumentados sob o rótulo de um relacionamento que deveria se basear na verdade, ou coisa assim.

A violência verbal existe até na ausência da palavra, ou seja, até em pessoas que permanecem em silêncio. O agressor verbal, vendo que um comentário ou argumento é esperado para o momento, se cala, emudece e, evidentemente, esse silêncio machuca mais do que se tivesse falado alguma coisa.
Nesses casos a arte do agressor está, exatamente, em demonstrar que tem algo a dizer e não diz. Aparenta estar doente mas não se queixa, mostra estar contrariado, "fica bicudo" mas não fala, e assim por diante. Ainda agrava a agressão quando atribui a si a qualidade de "estar quietinho em seu canto", de não se queixar de nada, causando maior sentimento de culpa nos demais.

Ainda dentro desse tipo de violência estão os casos de depreciação da família e do trabalho do outro. Um outro tipo de violência verbal e psicológica diz respeito às ofensas morais. Maridos e esposas costumam ferir moralmente quando insinuam que o outro tem amantes. Muitas vezes a intenção dessas acusações é mobilizar emocionalmente o(a) outro(a), fazê-lo(a) sentir diminuído(a). O mesmo peso de agressividade pode ser dado aos comentários depreciativos sobre o corpo do(a) cônjuge.

Afinal, se a criança e o adolescente não conseguem encontrar segurança e estabilidade em suas próprias casas, que visão levarão para o mundo lá fora? Os conflitos nas crianças podem resultar da disparidade entre o que diz a mãe, sobre ter medo de estranhos, e a violência sofrida dentro de casa, cometida por pessoas que a criança conhece muito bem. Além disso a violência doméstica pode ainda perpetuar um modelo de ração agressiva e violenta nas crianças que estão com a personalidade em formação.

 A violência doméstica é considerada um dos fatores que mais estimula crianças e adolescentes a viver nas ruas. Em muitas pesquisas feitas, as crianças de rua referem maus-tratos corporais, castigos físicos, violência sexual e conflitos domésticos como motivo para sair de casa.

Quando lemos as notícias nos mídia sobre a violência doméstica, a única coisa que transparece é a violência do homem em relação à mulher. Em nenhum jornal, aparece uma menção, pequena que seja, da violência da mulher em relação ao homem.



A mulher é especialista na violência psíquica e 
mocional. Estudos publicados nos Estados Unidos revelam que a esmagadora maioria das vítimas de violência doméstica psíquica e emocional, são homens.Portanto, enquanto não houver também o dia da violência doméstica contra o homem, para mim não existe o dia da violência doméstica contra a mulher; simplesmente não faz sentido, o enviesamento da realidade.

Não existem estatísticas exactas, em parte porque muitas mulheres e homens — e não só as mulheres, mas principalmente os homens calam a violência que sofrem — não participam os casos de violência e, portanto, não são divulgados pelas estatísticas.





















A PAZ COMEÇA DENTRO DE CASA

Fonte: Blog; a vida como a vida quer

sexta-feira, 10 de junho de 2011

TESTE DO OLHINHO EM RESCEM NASCIDOS

Teste do olhinho: fundamental para todos os nenês.


      Existem hoje em dia vários tipos de exames que são realizados logo que o bebê nasce, antes mesmo da alta hospitalar. São triagens neonatais que podem prevenir doenças e até mesmo detectar alguma alteração o mais cedo possível para evitar seqüelas mais graves.

       O teste do olhinho (ou o teste do reflexo vermelho) é um exame que 
deve ser realizado rotineiramente em bebês na primeira semana de vida, preferencialmente antes da alta da maternidade, e que pode detectar e prevenir diversas patologias oculares, assim como o agravamento dessas alterações, 
como uma cegueira irreversível.


      Ao contrário do teste do pezinho, que é super conhecido nacionalmente (até por ser obrigatório), os testes da orelhinha e olhinho são muito meno"famosos" entre os pais. A explicação para a pouca fama se deve ao fato de ambos os testes são realizados somente em alguns Estados e cidades do país.
     Para alívio das mamães, o teste do olhinho é fácil, não dói, não precisa de colírio e é rápido (de dois a três minutos, apenas). Uma fonte de luz sai de um aparelho chamado oftalmoscópio, tipo uma "lanterninha", onde é observado o reflexo que vem das pupilas. Quando a retina é atingida por essa luz, os olhos saudáveis refletem tons de vermelho, laranja ou amarelo,Já quando há alguma alteração, não é possível observar o reflexo ou sua qualidade é ruim, esbranquiçada. A comparação dos reflexos dos dois olhos também fornece informações importantes, como diferenças de grau entre olhos ou o estrabismo.
      O teste do olhinho previne e diagnostica doenças como a retinopatia da prematuridade, catarata congênita, glaucoma, retinoblastoma, infecções, traumas de parto e a cegueira. Segundo dados estatísticos, essas alterações atingem cerca de 3% dos bebês em todo o mundo.



Prematuros - Bebês prematuros devem obrigatoriamente realizar esse teste visual, de modo que afaste o risco da retinopatia da prematuridade, principal causa da cegueira infantil na América Latina.
"Como essas crianças prematuras ainda passam por um processo de formação, possuem vasos sangüíneos imaturos no globo ocular", explica Larissa Magosso, oftalmologista da Maternidade e Hospital da Criança, em São Paulo/SP.
       O teste do olhinho pode ser realizado por um pediatra, mas se alguma alteração é identificada, o bebê deve ser encaminhado para o oftalmologista para a realização de
 exames mais específicos.


Não deixe para depois - Pelo menos 60% das causas de cegueira ou de grave seqüela visual infantil podem ser prevenidos ou tratáveis se fossem detectadas precocemente, antes de se agravarem. Daí a importância do teste do olhinho.
            O pior de tudo é que mais da metade
 dos casos só tem o problema descoberto quando estão cegas ou quase cegas para o resto da vida. A Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica prevê cerca de 710 novos casos de cegueira por ano.


Dicas:

A mamãe e o papai podem observar as fotografias de seu filho. Se em vez do reflexo vermelho que fica nos olhos aparecer uma mancha branca, procure um oftalmologista.

Pergunte ao pediatra do seu bebê quais exames que foram realizados ao seu nascimento. Se o teste do olhinho não estiver entre eles, converse com o médico a possibilidade de realizá-lo.
A catarata não é um problema só de idoso, não. A catarata congênita é uma patologia presente ao nascimento e uma em cada cem crianças nascidas apresenta essa alteração.



Fonte: Guia do Bebê

Lei Estadual Nº 1209 /2004 foi aprovada!

Lei aprovada!
Vitória!
Enfim a Lei do estacionamento em shopping!!
A lei do estacionamento em Shoppings já está vigorando.
'Lei Gratuidade de Estacionamento' - Lei Estadual nº 1209/2004.
A caixa sabe, porém, só faz se você pedir.
É necessário que o valor da compra no shopping onde você

 estacionou seja 10 vezes maior que o valor do estacionamento.
Exemplo:
Se o valor do estacionamento é de R$3,00 e você 

gastou R$ 30,00 no shopping, com qualquer coisa, alimentação,
 roupa, ...
Peça o cupom fiscal e apresente ao caixa do estacionamento.
Eles terão que carimbar e validar o ticket, sem você precisar

 gastar nada mais.
Espalhem a informação, pois é Lei.
Apareceu inclusive no jornal da Globo.
Essa funciona mesmo, mas é claro que os shoppings não 

farão propaganda disso!

Fonte: Demoveritas

Aprenda a ser um gerente de seu tempo

 Saiba como administrar sua rotina para realizar as tarefas do estágio.


Se você estudou e se preparou para passar na seleção do programa de estágio e trainee e conseguiu sua vaga, pode estar diante agora de um novo desafio: adaptar-se á rotina de uma empresa, com novas prioridades e expectativas, bem diferentes às dos mundo acadêmico. Para o trainee, a expectativa da empresa e a cobrança por resultados devem ser diferentes às dos tempos da faculdade. Para os estagiários, há ainda a necessidade de conciliação as tarefas e horários da empresa com os trabalhos escolares, presença às aulas e, em muitos casos, com a elaboração do TCC.


Gerenciar o tempo garante mais eficiência na realização das tarefas

Multitarefa - Uma das características da chamada Geração Y, os nascidos depois dos anos 80, seria a capacidade de realizar várias tarefas ao mesmo tempo. De acordo com o especialista, já há estudos que mostram que o profissional multitarefa tem uma perda de produtividade de 10% a 30%, se comparado com quem resolve uma coisa por vez. Outro equívoco nesse sentido é manter uma agenda para cada atividade, como uma para o trabalho e outra para a faculdade. Você é apenas um e tudo isso faz parte de sua rotina. Têm de conciliar em uma agenda apenas, com tarefas da empresa, dos estudos e também de atividades pessoais, como médicos, pagamento de contas entre outras.

 
O especialista em organização do tempo, autor de quatro livros sobre o tema, Christian Barbosa dá dez dicas para você administrar melhor suas rotinas e escolher suas prioridades. Segundo ele, é preciso criar novos hábitos e antecipar urgências e possíveis problemas, deixar espaço para o lazer, além de gerenciar sua caixa de entrada de email.

1. Uma agenda - Não importa se é de papel, digital ou online, a primeira dica é ter onde se organizar. Uma agenda é uma ferramenta para colocar seus compromissos, tarefas, informações, metas e projetos. Comece por aí.
2. Planejamento da semana - O melhor dia para fazer isso pode ser o domingo. Pense nos seus objetivos e veja que etapas você consegue realizar na semana. Leve em conta possíveis problemas e adicione as atividades cotidianas que deve fazer.
3. Os imprevistos – Eles acontecem e não precisam ser uma surpresa. O aconselhável é deixar em seu planejamento de duas a três horas diárias para urgências. O especialista lembra que quanto mais você se planejar menos urgências você terá no seu dia.
4. O difícil de realizar – Há uma tendência de não fazer coisas com grande duração ou complexas. O recomendável é dividir a tarefa grande em várias menores e evitar ultrapassar três horas de duração para cada uma.
5. Internet como aliada – Compras e pagamentos feitos pela internet podem ser uma boa ajuda para reduzir seu tempo em filas e shoppings, por exemplo.
6. Objetivos – A prática de estabelecer metas e objetivos em datas marcantes como final de ano e aniversários pode ser boa para ajudar na organização do tempo. É bom não exagerar, poucos objetivos ajudam a manter o foco.
7. Prioridade do dia – O planejamento é da semana, mas é bom priorizar as atividades de cada dia. Primeiro, procure revisar o dia anterior e ver o que ficou pendente para ser realizado no dia de hoje, delegado ou agendado par outro dia. Também calcule o tempo de cada tarefa e as numere em ordem das prioridades. A sugestão é fazer primeiro as mais rápidas e fáceis, depois as urgências.
8. Ordem na casa – Para ajudar a organizar seu tempo é bom por ordem no ambiente de trabalho. Não precisa organizar tudo de uma vez, e sim colocar tudo de forma que fique mais fácil para seu uso. A dica é colocar, por exemplo, papéis em pastas transparentes e jogar fora o que não precisar.
9. Seu tempo – É importante reservar um tempo para você, pois pode haver o risco de você pegar o tempo de suas tarefas para coisas importantes como refletir sobre objetivos, missão, melhorar a saúde ou praticar esporte, hobbies crenças e fé.
10. Caixa de emails - Em seu planejamento, é deixar um espaço no dia para organizar sua caixa de entrada de emails. A dica para essa tarefa é deixar ali apenas mensagens que você está trabalhando ou estão pendentes com outras pessoas. pense em três ações possíveis para os emails: lixo, armazenar em outra pasta ou criar uma ação (tarefa ou compromisso).

    Durante as 24 horas do dia, e não adianta implorar para que o dia tenha mais de 24 horas, porque não tem jeito, tudo o que fazemos exige e consometempo, seja para assistir a um filme, trabalhar, ler, pensar, participar de reuniões, principalmente as improdutivas, conversar, dormir  quantas horas você dorme por dia, e até mesmo não fazer nada.
     O principais desperdiçadores do tempo que nos perseguem a todo momento e, na maioria do tempo, nos deixamos levar por eles, estão relacionados às indefinições de prioridades, ao excesso de informações, excesso de documentação, atendimentos interrompidos, uso inadequado do telefone, falta de delegação, dificuldade em tomar decisões, desorganização e reuniões improdutivas.
   Os benefícios da prática do planejamento do seu dia-a-dia são inúmeros, tanto na vida pessoal, quanto na vida profissional. Desses benefícios, podemos citar a obtenção de resultados mais eficazes e eficientes, o aumento da produtividade, sentir-se mais seguro e ser mais objetivo, ser mais competitivo, tornar o dia mais rentável e ainda ter mais tempo para usar em próprio benefício, em benefício de sua família e do lazer.







Fonte: Estágio e Treinee

Quem sou eu

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São Paulo, São Paulo, Brazil
Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Augusto Cury E-MAIL: lu.name.lc@hotmail.com