"A maior recompensa para o trabalho de uma pessoa não é o que ela recebe por ele, mas o que ela se torna através dele." John Ruskin,
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Desigualdade na saúde e iniquidades sociais em debate
O diretor do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Carlos Maierovitch, e especialistas da Fundação discutem sobre medidas que serão implementadas e políticas de saúde, entre entre elas a ampliação do benefício pago pelo Bolsa Família às famílias com membros que estejam em tratamento para tuberculose e hanseníase.
Algumas das chamadas “doenças da extrema pobreza”, aquelas que tanto são consequência quanto perpetuadoras da miséria, estão na mira do governo Dilma Roussef: tuberculose, hanseníase, esquistossomose, malária, helmintíase (causada por vermes parasitários, como a tênia) e tracoma (infecção no olho causada por bactéria) são as principais a serem combatidas pelo programa Brasil sem Miséria
Mortes por dengue caem 44% no 1º semestre de 2011
O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira que os casos mais graves de dengue provocaram 310 mortes em todo o país no primeiro semestre do ano, o que representa uma redução de 44% em comparação com os 554 óbitos registrados no mesmo período de 2010.
O número de casos graves de dengue confirmados no país foi de 8.102 nos seis primeiros meses do ano, 45% inferior aos 14.685 registrados no mesmo semestre do ano passado. A maior parte dos casos (57%) está concentrada no Rio de Janeiro, Espírito Santo e Ceará.
"Avançamos no atendimento aos pacientes mais graves e com risco de morte. Isso se deve a uma série de iniciativas que tornaram o sistema mais sensível", declarou o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
Segundo os números oficiais, o Brasil registrou no ano passado um milhão de casos de dengue, dos quais 15.500 foram de tipo hemorrágico, o de maior gravidade.
terça-feira, 5 de julho de 2011
Neste caso quem é o ANIMAL ????? MASSACRE EUPOPEU DOS GOLGINHOS
Recebi ontem um e-mail do meu amigo Bruno, falando sobre o massacre de Golfinhos, eu não tinha conhecimento desse crime e acredito que quase ninguém sabe o que se passa todos os anos em águas dinamarquesa.
Golfinho Calderon
As águas após o massacre
Esse massacre é chamado de captura de baleias, um ritual de passagem do jovem para a fase adulta.
Os golfinhos Calderon aproximam-se do homem para interagir e brincar. Quando capturados, são cortados com ganchos grossos, não morrem instantaneamente, nesse momento os golfinhos produzem um som estridente bem parecido com o choro de um recém nascido.
Este dócil animal sangra lentamente e sofre com feridas enormes até perder a consciência e morrer afogado no seu próprio sangue.
Pra quem ainda acha que rodeio, tourada, farra do boi são festas tradicionais de uma nação, essa matança é considerada uma grande festa na Dinamarca desde 1584.
Sou uma futura Assitente Social, tenho que acreditar na mudança humana para um mundo mais justo, mas é inevitável ficar inojada diante destas imagens...
Sou uma futura Assitente Social, tenho que acreditar na mudança humana para um mundo mais justo, mas é inevitável ficar inojada diante destas imagens...
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Dobram os casos de Aids na terceira idade em 10 anos
Avôs e avós fazem sexo, sim. E, sem proteção, também pegam Aids. De 1998 a 2008, os casos da doença entre pessoas acima de 60 anos no Brasil mais que dobraram, segundo dados de 2010 do Ministério da Saúde.
A via predominante de transmissão é por relação sexual heterossexual, em ambos os sexos. Embora o número absoluto de casos ainda seja pequeno em comparação com outras faixas etárias, o ritmo de crescimento da doença entre os idosos é preocupante, afirma Eduardo Barbosa, diretor do departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.Sem o hábito –e, muitas vezes, sem o conhecimento– de usar preservativos, esse grupo se expõe mais ao risco de contrair o vírus HIV, de acordo com Barbosa. “É difícil de mudar a mentalidade dessa população. Eles ainda encaram o sexo com camisinha como chupar bala com papel.”
Além disso, para as mulheres o preservativo sempre esteve associado a um método contraceptivo. Como não estão mais em idade reprodutiva, não veem por que usá-lo.
VIDA SEXUAL ATIVA
O preconceito a respeito da vida sexual dessa população também dificulta a proteção. “Ninguém de nós vê nossos avós como sexualmente ativos, e isso dificulta o diagnóstico e o acesso à prevenção”, diz Barbosa.
Os idosos têm ainda a ideia de que a Aids é uma doença de jovens e que estão à margem do risco, segundo o infectologista do hospital Emílio Ribas Jean Gorinchteyn, autor do livro “Sexo e Aids depois dos 50″.
Fonte: folha.com
Especialistas debatem as desigualdades na saúde e as formas de atacar o problema
O programa Brasil sem Miséria, lançado recentemente pela presidente Dilma Rousseff, pretende acabar com a extrema pobreza no país. Na área da saúde, uma das ações pretende combater o que o governo chama de doenças da extrema pobreza: tuberculose, hanseníase, esquistossomose, malária, helmintíase (causada por vermes parasitários, como a tênia) e tracoma (infecção no olho causada por bactéria). “Além das questões gerais que atingem a população brasileira como um todo, existem doenças que tanto são consequencia da pobreza, particularmente da pobreza extrema, como são perpetuadoras da miséria, na medida em que pioram a exclusão social e diminuem a inserção de pessoas no mercado de trabalho”, explica o diretor do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Carlos Maierovitch. Embora avalie que é positiva a iniciativa do governo federal de combater essas doenças, o diretor do Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz (CPqGM/Fiocruz Bahia), Mitermayer Galvão dos Reis, acredita que o plano deveria ter incluído outras enfermidades. “Acho que teríamos que ampliar o leque das doenças a serem combatidas e incluir não só as clássicas, como a esquistossomose, mas também a leptospirose. A cada vez que chove em São Paulo surgem mil casos de leptospirose em uma semana”, aponta.
Maierovitch admite que não são apenas essas seis doenças que têm maior prevalência entre os mais pobres, mas aponta que o programa busca contemplar aquelas que impactam mais as populações consideradas extremamente pobres. “A leishmaniose costuma atingir populações mais pobres, a leptospirose também. Mas não dá para ter uma atuação absolutamente ampla e aberta, senão fica impossível concentrar esforços. A ideia é que com a melhoria nas condições de vida, haja também uma queda natural na ocorrência de outras doenças relacionadas à pobreza”, diz. Ele explica que a proposta é que as políticas de transferência de renda, ampliação do acesso a serviços públicos e inserção produtiva – que compõem os três eixos do Brasil sem Miséria – propiciem a melhoria nas condições de vida dos beneficiados.
Entre as medidas que serão implementadas para o combate a essas doenças estão a avaliação da população beneficiada pelos programas Bolsa Família e Saúde na Escola para diagnóstico precoce; ampliação do benefício pago pelo Bolsa Família às famílias com membros que estejam em tratamento para tuberculose e hanseníase e manutenção do benefício por mais seis meses após a cura comprovada; administração de tratamento em massa para esquistossomose e helmintíase para crianças em idade escolar nas áreas de alta prevalência dessas duas doenças; distribuição de mosquiteiros impregnados com inseticida para o controle da malária; e ampliação do diagnóstico e tratamento da malária em áreas remotas a partir da montagem de unidades volantes e integração com a Estratégia Saúde da Família (ESF).
Doenças negligenciadas
Embora o Ministério da Saúde não tenha adotado essa terminologia, as doenças presentes no plano de ação do Brasil sem Miséria fazem parte de um grupo também chamado de doenças negligenciadas, que inclui numerosas outras doenças que afetam populações pobres na América Latina, Ásia e África. Além das que estão listadas nas ações do programa, esse grupo inclui ainda a doença de Chagas, a leishmaniose, a elefantíase e a doença do sono, entre outras. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), doenças negligenciadas são aquelas que, por afetarem populações de baixo poder aquisitivo em países em desenvolvimento, não despertam o interesse da indústria farmacêutica, que não vê nelas uma possibilidade de auferir grandes lucros.
Dados da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) mostram que o setor investiu em todo o mundo US$ 63,2 bilhões em pesquisa e desenvolvimento (P&D) em 2007. No entanto, um estudo intitulado G-Finder, que faz um levantamento sobre o financiamento mundial de inovação para doenças negligenciadas (custeado pela Fundação Bill e Melinda Gates) mostrou que os investimentos nessa área somaram US$ 2,5 bilhões naquele ano. O baixo nível de investimentos em P&D se reflete na quantidade de medicamentos produzidos para as doenças negligenciadas: dos 1.556 novos remédios registrados entre 1975 e 2004, apenas 21 foram desenvolvidos para essas enfermidades, que, de acordo com a OMS, são responsáveis por 12% da carga global de doenças e afetam cerca de 1 bilhão de pessoas em 149 países.
O papel do Estado
“A indústria farmacêutica age com o cérebro, visando ao lucro. O interesse dela é produzir os antidepressivos, anti-histamínicos, estimulantes sexuais, o que gera recursos. Por isso cabe ao Estado exercer um papel regulador, produzindo aquilo que não interessa à indústria farmacêutica, que são os medicamentos voltados para as doenças que atingem as populações sem poder aquisitivo”, aponta Mitermayer Galvão dos Reis. De fato, segundo o G-Finder, a indústria farmacêutica privada contribuiu com apenas 9% do montante investido em doenças negligenciadas em 2007; o setor público respondeu por cerca de 70% e as organizações sem fins lucrativos, com 21%. O Brasil ficou em sexto no ranking de países que mais investiram dinheiro público em pesquisa e desenvolvimento para doenças negligenciadas, com quase US$ 22 milhões.
De acordo com o diretor do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), a unidade da Fiocruz que produz os medicamentos para a malária e tuberculose distribuídos na rede pública, Hayne Felipe da Silva, praticamente 100% dos recursos para pesquisa e desenvolvimento de medicamentos para doenças negligenciadas no Brasil são provenientes do Estado, por meio dos ministérios da Ciência e Tecnologia e da Saúde. “Não existe como pressionar um ente privado a investir nessas doenças. É preciso buscar mecanismos indutores para a participação da indústria, por meio de subvenções, incentivos fiscais e garantia de aquisição e distribuição. Fora isso, a saída é o próprio poder público produzir, que é o que o Brasil faz”, diz. Segundo ele, hoje o Brasil tem consolidada uma indústria de produção de medicamentos dependente de políticas de transferência de tecnologia. “Nós dominamos a técnica de transformar o princípio ativo em um comprimido, em um xarope, mas o Brasil não detém a tecnologia de produção do insumo farmacêutico ativo. Hoje importamos 80% dos insumos que são transformados em medicamentos. Para se ter uma ideia, importamos princípios ativos da China para produzir medicamentos para a malária e tuberculose”, diz.
Segundo Hayne, um dos grandes gargalos existentes para o desenvolvimento de princípios ativos no país é a falta de laboratórios especializados em conduzir ensaios clínicos e testes de toxicidade. “Para desenvolver drogas é preciso partir de um ponto zero, que pode ser um produto de síntese química ou um produto de origem animal ou vegetal, e submeter esse produto aos testes de toxicidade e ensaios clínicos. É aí que se começa a utilizar voluntários humanos para testar a droga. Esse é um ponto de gargalo no Brasil, porque nós temos poucos centros capazes de desenvolver esse tipo de estudo”, explica. O diretor afirma que isso foi uma consequência de políticas neoliberais adotadas por sucessivos governos a partir dos anos 1990. “Nessa época, o Brasil apostou na ideia de que o mercado se regularia, se desenvolveria, o que não foi verdade para nós. Atualmente o Brasil precisa de investimentos tanto em pesquisa quanto na constituição de infraestrutura para pesquisa, com a construção de laboratórios e centros de ensaios clínicos”, aponta.
Perfil epidemiológico: transição incompleta
Nos últimos 50 anos, o Brasil passou por intensas transformações econômicas, sociais, políticas e culturais. A industrialização e a mecanização do campo foram responsáveis por um êxodo rural que mudou radicalmente a maneira como a população se distribui geograficamente, devido a um processo de urbanização acelerado. O crescimento econômico propiciou uma ampliação do acesso da população a serviços básicos de saúde e saneamento básico. Mudaram também os hábitos alimentares, já que as famílias passaram a consumir mais alimentos ricos em gorduras hidrogenadas, açúcares e produtos industrializados. No período, a população passou por um processo de envelhecimento. Os dados foram reunidos no relatório As causas sociais das iniquidades em saúde no Brasil, publicado em 2008 pela Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais da Saúde (CNDSS).
Tudo isso fez com que houvesse uma mudança no perfil epidemiológico brasileiro. Se, há 50 anos, as principais causas de mortalidade eram as doenças infecciosas, parasitárias, nutricionais e perinatais, atualmente cerca de dois terços dos óbitos ocorridos no país são em decorrência de doenças não-transmissíveis, como câncer, doenças cardiovasculares e crônico-degenerativas. “Mas como tudo no Brasil, as nossas transições sempre são muito desiguais, e fica na ‘rabeira’ o grupo da população mais pobre, que ainda tem doenças que não são vistas nos demais grupos”, diz o coordenador do Centro de Estudos, Políticas e Informação sobre Determinantes Sociais da Saúde (Cepi-DSS/Fiocruz), Alberto Pellegrini Filho. “Temos muita superposição de realidades. São necessárias políticas públicas que levem em conta essa complexidade, essa carga dupla de doenças que afetam grupos da população. Por isso o Brasil sem Miséria é interessante, na medida em que o país tem bolsões de população que estão na extrema pobreza e precisam de uma política focalizada”, opina.
Iniquidades
Pellegrini Filho ressalta, entretanto, que atualmente a separação entre doenças “da pobreza” e doenças “da riqueza” já não faz mais sentido. “Hoje, são as populações de menor renda ou de menor escolaridade as que sofrem mais de todos os tipos de doenças. O que temos hoje claramente é que, qualquer que seja a doença, há um escalonamento da sua distribuição na população de acordo com a estratificação social, com maior predominância nas classes de baixa renda. Então, nosso grande problema de saúde é combater essas iniquidades na saúde, que são as diferenças injustas e evitáveis, causadas por determinantes sociais”, explica.
Mitermayer vai pelo mesmo caminho. “Eu prefiro a expressão ‘doenças de populações negligenciadas’, porque assim são incluídas outras doenças que não são consideradas negligenciadas para os ricos, mas são para os pobres, como o câncer e o diabetes, que são enfermidades cujos tratamentos são conhecidos, mas o diagnóstico e o acesso a esses tratamentos são mais difíceis para os mais pobres”, diz ele, que completa: “ Populações negligenciadas são as que moram em situações precárias, sem água potável, sem coleta de lixo, em que o sistema educacional não funciona bem e as informações chegam com dificuldade. Esse é o caso também das populações que moram em torno da Floresta Amazônica”.
Para o professor de saúde coletiva da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp Gastão Wagner, o compromisso do governo em combater as doenças da extrema da pobreza é válido, mas ele faz ressalvas. “É claro que se houvesse uma estrutura democrática, uma distribuição de renda adequada, não teríamos esse problema. Como não está no horizonte que vamos resolver os grandes problemas urbanos e a distribuição de renda a curto prazo, acho que um programa desse, apesar de não atingir os fatores estruturais, é importante”, aponta. No entanto, para Wagner, a prevalência de doenças como a hanseníase ainda hoje entre os brasileiros revela falhas na rede pública de saúde, que precisam ser remediadas.
“Isso mostra uma insuficiência do SUS, particularmente da atenção básica, principalmente nas áreas onde a incidência de hanseníase e tuberculose é alta. Isso revela que nossa atenção básica tem baixa cobertura e qualidade ruim. Há uma determinação que é social, mas exige uma ação do SUS também. Tem que combinar ações do setor saúde com ações de caráter cultural, social e habitacional”, analisa o professor. Ele defende o que chama de “pacto pela consolidação” do SUS. “Cada governo estadual ou nacional escolhe algumas prioridades porque não tem recurso para implantar o SUS como um todo. O Ministério da Saúde, os estados e os municípios precisam lutar para dobrar os recursos da saúde pública. Hoje são 3,5% do PIB, mas precisamos de 7% para trabalhar decentemente, para ter carreiras, estender a atenção básica, integrar os hospitais à rede do SUS. É preciso cobrar do governo um pacto pelo SUS, pela integralidade, pela rede regional, não apenas programas focais”, critica.
Ele aponta ainda que o problema é que muitas vezes a luta pelo fortalecimento do setor se interpõe aos interesses do capital. “A saúde pública, quando funciona bem, põe um limite à lucratividade do capital, seja na indústria do alimento, na indústria automobilística, na regulamentação do espaço urbano. Então não é uma harmonia completa: pelo contrário, é conflito com o mercado, com o interesse de produção, com políticas econômicas hegemônicas. Mas como os lobbies empresariais têm mais força do que o lobby sanitarista, em geral a lógica de mercado tem prevalecido”, explica.
Secretaria de Saúde de SP pede doação de leite materno
A Secretaria de Saúde de São Paulo pede às mulheres de todo o Estado que estejam amamentando que façam a doação de leite materno neste mês de julho. As baixas temperaturas e, principalmente, o período de férias escolares fazem com que haja queda de até 50% no volume de leite dos bancos, que é usado para alimentar os bebês prematuros ou doentes, que estão internados e precisam ganhar peso.
A secretaria destaca que, comprovadamente, as mulheres que amamentam e doam o leite evitam o empedramento das mamas e têm recuperação da forma física mais rápida. As mulheres que puderem colaborar podem entrar em contato com o banco de leite mais próximo de sua residência para pedir orientação sobre a forma correta de coleta e armazenamento. A lista das unidades está disponível no portal www.redeblh.fiocruz.br.
Fonte: Agência do Estado
Novo exame aumenta precisão de diagnóstico de meningite bacteriana
Exame conhecido como PCR em tempo real é mais sensível e aumentou em 85% o número de diagnósticos da doença.
A tecnologia – conhecida como PCR em tempo real – possui uma enorme sensibilidade. Na amostra de liquor da medula espinhal, bastam oito ou dez bactérias, que podem estar mortas, para que o resultado do exame dê positivo. Os pesquisadores compararam o desempenho da estratégia ao tradicional método de cultura da bactéria em laboratório para posterior identificação com processos bioquímicos.
Segundo o trabalho, com a adoção do novo exame, houve um aumento de 85% no número de diagnósticos de meningite causada pela bactéria Neisseria meningitidis. Para a bactéria Streptococcus pneumoniae, o aumento foi de 52%. Elas são responsáveis, respectivamente, por 63% e 33% dos casos de meningite bacteriana em São Paulo. A melhora de diagnósticos para Haemophilus influenzae foi mais discreta, porém também significativa: 20%.
A razão para uma diferença tão grande entre os dois métodos está no consumo de antibióticos, afirma Claudio Sacchi, coautor do estudo e pesquisador do Instituto Adolfo Lutz (IAL), órgão ligado à Secretaria de Estado da Saúde. Muitas vezes, quando o liquor é colhido para exame, a pessoa já tomou antibióticos com ação bactericida (que mata as bactérias) ou bacteriostática (que impede sua reprodução). “Os microrganismos não estão mais aptos para serem cultivados em laboratório”, explica Sacchi. Desta forma, muitos exames dão um falso resultado negativo.
Outra vantagem do PCR em tempo real é a rapidez. Depois de três horas de processamento, sai o resultado. O método da cultura em laboratório pode levar até 48 horas para oferecer um diagnóstico. Participaram do estudo nove hospitais paulistanos e três de Campinas (SP). As amostras coletadas de casos suspeitos da doença eram enviadas ao IAL, em São Paulo, ou para a sede regional do órgão em Campinas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
Modelo integral de atendimento aumenta detecção do câncer de mama
São Paulo – Levantamento da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo realizado no hospital Pérola Byington aponta que o número de casos de lesões de mama identificados no estágio “pré câncer” quase triplicou nos últimos seis anos. Ao mesmo tempo, a identificação da doença em estágios avançados diminuiu.
Foram avaliados 3,8 mil atendimentos realizados no hospital entre 2005 e os cinco primeiros meses de 2011. Há seis anos, a identificação do estágio conhecido por “pré câncer” era de apenas 7% do total de mulheres examinadas. Neste ano, subiu para 18%. Houve aumento, ainda, de 18% para 22% do total de casos de câncer identificados no estágio I, quando as chances de cura são de 80%.
Entre as razões para o aumento da detecção do estágio que antecede a doença está o fato de o hospital ter implantado, em 2006, um modelo de atendimento completo e integral às pacientes que procuram a unidade, que funciona como um “pronto-socorro” das mamas. Após o resultado da mamografia, se houver alterações, as pacientes são encaminhadas no mesmo dia para outros exames complementares, como biópsia, para conclusão do diagnóstico. Casos de câncer identificados em estágio avançado seguem para cirurgia ou tratamento quimio ou radioterápico no mesmo mês em que foram diagnosticados.
O levantamento também apontou que a identificação do estágio III da doença, quando apenas 30% dos casos são considerados curáveis, diminuiu no período analisado. Em 2005, 25% dos casos eram descobertos já com a doença avançada. Neste ano o índice caiu para 16%.
O número de mamografias realizadas em todo o Estado têm aumentado. Em 2010, o total de exames realizados foi 30% superior em relação a 2008. Somente no hospital Pérola Byington são cerca de 3 mil mamografias mensais. Para agendar o exame é necessário um encaminhamento do médico especialista.
Foram avaliados 3,8 mil atendimentos realizados no hospital entre 2005 e os cinco primeiros meses de 2011. Há seis anos, a identificação do estágio conhecido por “pré câncer” era de apenas 7% do total de mulheres examinadas. Neste ano, subiu para 18%. Houve aumento, ainda, de 18% para 22% do total de casos de câncer identificados no estágio I, quando as chances de cura são de 80%.
Entre as razões para o aumento da detecção do estágio que antecede a doença está o fato de o hospital ter implantado, em 2006, um modelo de atendimento completo e integral às pacientes que procuram a unidade, que funciona como um “pronto-socorro” das mamas. Após o resultado da mamografia, se houver alterações, as pacientes são encaminhadas no mesmo dia para outros exames complementares, como biópsia, para conclusão do diagnóstico. Casos de câncer identificados em estágio avançado seguem para cirurgia ou tratamento quimio ou radioterápico no mesmo mês em que foram diagnosticados.
O levantamento também apontou que a identificação do estágio III da doença, quando apenas 30% dos casos são considerados curáveis, diminuiu no período analisado. Em 2005, 25% dos casos eram descobertos já com a doença avançada. Neste ano o índice caiu para 16%.
O número de mamografias realizadas em todo o Estado têm aumentado. Em 2010, o total de exames realizados foi 30% superior em relação a 2008. Somente no hospital Pérola Byington são cerca de 3 mil mamografias mensais. Para agendar o exame é necessário um encaminhamento do médico especialista.
Receptores de nicotina afetam comportamento social
A ativação de receptores de nicotina localizados na região pré-frontal do cérebro de ratos pode afetar a forma como decisões são tomadas, estabelecendo prioridades entre motivações competidoras.
Os pesquisadores que fizeram a descoberta acreditam também que esses receptores são importantes para as interações sociais e a habilidade de escolha entre opções conflitantes. Em ratos, os receptores de nicotina localizados nessa área do cérebro são essenciais para que ocorram interações sociais adaptadas e balanceadas entre os animais.
O estudo foi desenvolvido na França, na Universite Paris Sud XI and CNRS UMR 8620.
De acordo com a pesquisadora Sylvie Granon, “um dos objetivos principais (da pesquisa) seria entender e ajudar pessoas a fazerem boas decisões para si mesmas – e para outros – e manter, na idade avançada, essas habilidades no domínio público tanto quanto em outros aspectos das nossas vidas”.
As descobertas encontradas no estudo podem, no futuro, levar a novos tratamentos para distúrbio de déficit de atenção, esquizofrenia, depressão e outras doenças.
Jovens atletas que dormem mais apresentam melhor desempenho
O tempo médio dormido por noite durante o estudo foi estendido em 110,9 minutos. Os índices de performance atlética específica para o basquete foram medidos após cada treino a fim de avaliar as mudanças no desempenho.
O tempo gasto em corrida de 282 metros foi reduzido de 16,2 para 15,5 segundos após mais horas de sono e a precisão de tiro aumentou em 9% em lances livres e de três pontos. Os participantes ainda relataram sentir melhoras na saúde física e bem-estar mental durante os treinos e jogos.
“Após várias semanas de extensão sono, atletas de elite demonstraram melhorias em indicadores específicos do desempenho atlético no basquete, incluindo as maiores porcentagens de tiro e maior agilidade,” diz Cheri D. Mah, pesquisador na Clínica de Distúrbios do Sono de Stanford e do Laboratório de Pesquisa em Stanford, nos Estados Unidos. “Os participantes também demonstraram menor tempo de reação, diminuição dos níveis de sonolência diurna, e as melhorias de humor”, completa.
Entidade lista 5 dicas para evitar intoxicação de crianças em casa
Um conjunto de organizações de saúde canadenses divulgou uma lista com cinco dicas para que pais evitem a contaminação de crianças por substâncias tóxicas em casa.
Elas são: evitar o acúmulo de poeira, optar por produtos de limpeza sem perfume e menos tóxicos, tomar cuidado durante reformas, evitar certos tipos de plásticos e, na alimentação, evitar certos tipos de peixe que absorvem grandes quantidades de mercúrio.
A campanha de conscientização a respeito dos efeitos da poluição ambiental sobre o cérebro em desenvolvimento foi financiada pelo governo do Canadá e inicialmente se dirige à população do país, mas se aplica na prática a pais e futuros pais em qualquer parte do mundo.
'Se os pais adotarem práticas simples nessas cinco áreas, podem reduzir significativamente a exposição dos seus filhos a substâncias tóxicas e até economizar dinheiro', disse Erica Phipps, diretora da Canadian Partnership for Children's Health and Environment (Parceria Canadense para o Ambiente e a Saúde da Criança, CPCHE).
PoeiraAspirar o pó ou passar pano úmido com frequência para eliminar poeira é a primeira recomendação dos especialistas.
'A poeira em casa é uma grande fonte na exposição de crianças a substâncias tóxicas, incluindo o chumbo, que mesmo em níveis baixos, é conhecido por prejudicar o desenvolvimento do cérebro', disse Bruce Lanphear, especialista em saúde ambiental infantil e consultor do CPCHE.
'O cérebro em desenvolvimento de um feto ou de uma criança é particularmente sensível aos efeitos neurotóxicos do chumbo, mercúrio e outras substâncias tóxicas', explicou Lanphear. 'Uma criança absorve 50% do chumbo ingerido, enquanto um adulto absorve 10%'.
Segundo o especialista, a criança tende a colocar a mão na boca com frequência, o que aumenta ainda mais os riscos de que ela absorva essas substâncias tóxicas.
Produtos de Limpeza
Os pais podem reduzir o grau de exposição da família a produtos químicos tóxicos e economizar dinheiro ao optar por produtos de limpeza mais ecológicos.
O bicarbonato de sódio pode ser usado para esfregar banheiras e pias, e vinagre diluído em água funciona bem para limpar janelas, chão e outras superfícies, disseram os especialistas.Evitar o uso de purificadores de ar e optar por sabão sem perfume para lavar roupa pode reduzir a exposição das crianças a substâncias químicas usadas na fabricação de fragrâncias - associadas, em estudos, a distúrbios nas funções hormonais.
Reforçando recomendações feitas por entidades médicas, entre elas a Canadian Medical Association, os especialistas também desaconselharam o uso de sabão antibactericida.
Cuidados em Reformas
Quando houver reformas em casa, mulheres grávidas e crianças devem ficar longe das áreas afetadas pela obra. Isso evita sua exposição à poeira resultante da reforma - contaminada por substâncias tóxicas - e aos gases tóxicos liberados por tintas, cola e outros produtos.
Áreas não afetadas pela reforma devem ser cuidadosamente isoladas com o uso de plásticos. E a poeira deve ser aspirada durante e após a obra.
Cuidados com Plásticos
Certos plásticos devem ser evitados, especialmente quando se serve ou guarda alimentos. Os especialistas canadenses advertem os pais contra o uso de vasilhas de plástico ou de embalagens plásticas no micro-ondas, mesmo quando a etiqueta diz que o produto é seguro para uso no micro-ondas.
Produtos químicos presentes no plástico podem contaminar o alimento ou a bebida - eles explicam.
Comer alimentos frescos ou congelados sempre que possível reduz a exposição ao Bisfenol A, presente na maioria das embalagens de comida e bebida. O produto está associado a uma ampla gama de problemas de saúde, entre eles, problemas de desenvolvimento no cérebro e disfunções endócrinas.
Os especialistas também alertam contra produtos feitos de PVC, também conhecido como vinil. Ele contém um tipo de substância química chamada ftalato, que está associada a diversos problemas de saúde.
Ftalatos podem ser encontrados em cortinas de banheiro, babadores e até capas de chuva.
Os especialistas aconselham que os pais joguem fora brinquedos e mordedores feitos com este tipo de plástico.
Peixe Seguro
Para reduzir a exposição das crianças ao mercúrio, um metal que é tóxico para o cérebro, os especialistas aconselham que sejam escolhidas variedades de peixe que absorvem menos mercúrio, como cavala do Atlântico, truta, arenque, salmão selvagem ou em lata e tilápia.
Se for servir atum, procure as variedades 'leves', que absorvem menos mercúrio do que a variedade albacore (atum branco).
domingo, 3 de julho de 2011
Pais influenciam comportamento sexual das filhas
Bons pais exercem grande influência para que suas filhas não tenham comportamento sexual de risco, aponta estudo
Decisões sexuais da menina são influenciadas pelo pai, afirmam pesquisadores
Ellis e outros pesquisadores analisaram 59 pares de irmãs em famílias onde os pais se separaram e o pai foi embora de casa e 42 pares de irmãs de famílias onde os pais continuavam juntos.
Sexo sem camisinha
Os pesquisadores descobriram que meninas viveram em ambiente com pais com boas habilidades paternas eram menos propensas a desenvolver um comportamento sexual arriscado. Enquanto que as meninas que viveram com pais com pouca habilidade, mostravam um comportamento sexual mais arriscado. “Descobrimos que não importava o quanto cada filha tinha vivido ao lado do pai, e sim o que o pai fazia enquanto estava presente”, afirma Ellis.
O estudo observou ainda que no caso das irmãs de pais divorciados, a mais velha passava uma média de sete anos a mais vivendo com o pai do que a irmã mais nova.
Comportamento sexual de risco inclui fazer sexo sem camisinha, ter vários parceiros sexuais, fazer sexo enquanto estava alcoolizada ou drogada e ficar grávida antes dos 19 anos.
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Quem sou eu
- Antonia Bezerra
- São Paulo, São Paulo, Brazil
- Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Augusto Cury E-MAIL: lu.name.lc@hotmail.com
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