terça-feira, 23 de agosto de 2011

IX Conferência de Assistência Social discute os avanços da área de 24 a 26/8

O Palácio de Convenções do Anhembi recebe a IX Conferência de Assistência Social de São Paulo entre os dias 24 e 26 de agosto. O evento é realizado a cada dois anos e tem como principal objetivo avaliar a Política Municipal de Assistência Social, além de elaborar propostas para o próximo biênio.
A Conferência deste ano tem como tema “Avançando na Consolidação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) com a Valorização dos Trabalhadores e a Qualificação da Gestão, dos Serviços, Programas, Projetos e Benefícios”, que pretende avaliar a situação da Política da Assistência Social e elaborar estratégias para o aperfeiçoamento do SUAS, enfatizando a participação e o controle social no Município de São Paulo.

SERVIÇO - IX CONFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

As meninas da Vila Mariana e você



Ilustração: Otho Garbers (Portal Aprendiz)
Neste último mês, acompanhamos pela mídia as desventuras em série de um grupo de meninas acusadas de furtos e agressões na Vila Mariana, bairro de classe média da zona sul paulistana. No primeiro dia do mês, os jornais anunciaram que um “bando” de cerca de 20 crianças, a maioria meninas, estava “aterrorizando” a região. O Conselho de Segurança (Conseg) do bairro já discutia a questão e lembrava que o grupo já havia sido detido em flagrante mais de 15 vezes. O Conselho Tutelar também já conhecia o caso e informava que a maioria das crianças seria da Cidade Tiradentes e de São Mateus, bairros pobres da zona leste. Mais ainda segundo este Conselho: o grupo seria composto por cerca de 30 crianças e já atuaria havia três anos na Vila Mariana.
Onze dias depois, sete meninas deste grupo foram detidas novamente. Desta vez, a polícia informou que três eram menores de 12 anos e, por isso, foram encaminhadas para o Conselho Tutelar, como orienta o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), para serem reencaminhadas às próprias famílias ou a abrigos. As outras permaneceriam na delegacia aguardando a vinda de familiares ou poderiam ser direcionadas à Fundação Casa. A repercussão do caso na mídia teve resultado: as mães foram à delegacia reencontrar suas filhas. Estas mães têm de 26 a 33 anos e de 3 a 7 filhos cada uma.
Chegando à delegacia, as mães foram presas e indiciadas por abandono de incapaz, por ordem do delegado. As sete meninas, agora sem possibilidade de voltar para as casas, foram para abrigos. Mas, no dia seguinte, a Justiça as soltou, determinando que não deixassem a cidade e que comparecessem ao Conselho Tutelar da Cidade Tiradentes.
Mais uma semana e o grupo volta às manchetes. Desta vez porque a irmã mais velha de uma delas, de 17 anos, foi em busca da mais nova e a encontrou, de madrugada, em companhia de duas amigas. Todas haviam saído dos abrigos para onde foram encaminhadas (o termo “fugido” empregado pelos jornais não é adequado, já que os abrigos não são prisões). As meninas brigaram, alguém chamou a polícia, e lá foram as crianças para a delegacia novamente. A irmã relatou que a mais nova estava fora de casa havia dois meses.  A Vara da Infância e Juventude decidiu que as três meninas reencontradas terão que cumprir medidas socioeducativas, como serviços à comunidade, em liberdade assistida, acompanhadas por ONGs e Ministério Público Estadual, e terão que ir à escola,  conforme determina a lei.
Ainda não sabemos qual será o próximo capítulo desta série de desventuras, mas está claro que estamos longe de uma solução adequada, que promova a proteção, o cuidado, a saúde e a educação destas crianças. As várias instâncias responsáveis por isso não estão ausentes. Elas aparecem e atuam, mas, com a lógica fragmentada dos encaminhamentos, vem falhando sistematicamente: a família, a escola, os bairros (aquele onde as crianças nasceram e o outro, onde circulam), a polícia, o Conseg, o Conselho Tutelar, a Vara da Infância e Juventude, a Promotoria, a Justiça, os abrigos, a Fundação Casa. Diante disso, podemos nos indignar, mas nos sentimos impotentes.
No entanto, há algo que podemos fazer. A legislação prevê a nossa participação na constituição e no controle das instituições públicas responsáveis pela garantia dos direitos da criança e do adolescente. Se não participamos, elas acabam sendo tomadas por interesses privados e seus ocupantes não se sentem obrigados a nos prestar contas.
A mais importante destas instituições, neste caso, é o Conselho Tutelar, criado com o ECA, há 21 anos. Órgão municipal autônomo, não subordinado ao Estado, é responsável por zelar pelos direitos da criança e do adolescente, sendo formado por membros eleitos pela comunidade para mandato de três anos. Em São Paulo, temos 44 conselhos tutelares, cada qual constituído por cinco membros. O Conselho Tutelar deve ser acionado sempre que se perceba abuso ou situações de risco contra a criança ou o adolescente. Cabe a ele aplicar medidas que zelem pela proteção dos direitos da criança e do adolescente. Para tanto, é evidente a necessidade de o Conselho trabalhar em parceria com a rede responsável pela garantia destes direitos e sempre em diálogo com as crianças e os adolescentes.
A próxima eleição dos conselheiros da capital paulista acontecerá por meio de voto secreto e direto na respectivas zonas eleitorais nos dias 14, 15 e 16 de outubro. Informe-se no seu bairro quem são os candidatos apoiados pelas ONGs, escolas, postos de saúde, Vara da Infância e outras organizações da rede sociopedagógica e ajude a eleger alguém com o perfil adequado e com condições garantidas por esta rede para finalmente encerrar as desventuras em série das nossas crianças.
Moradores de outras cidades, informem-se quando será a próxima eleição do Conselho Tutelar de sua cidade.
Fonte: Pinheiros Agencia Comunitária de Notícias

Mulher perde gêmeos após falta de atendimento em Santa Casa no Pará



Presidente da instituição foi afastada pelo período que durar sindicância.
Bombeiros informaram que médica plantonista recebeu voz de prisão.


Uma mulher de 27 anos, grávida de aproximadamente 30 semanas, perdeu os dois filhos gêmeos, nesta terça-feira (23), após falta de atendimento no Hospital Santa Casa de Misericórdia, em Belém. Segundo informações da Polícia Civil, ela e o marido teriam sido impedidos de entrar no estabelecimento por um funcionário que estava na portaria, sem que tivesse comunicado os médicos de plantão. A alegação seria a falta de leitos na maternidade da Santa Casa.
A gestante permanece internada na Santa Casa, com quadro estável e sem previsão de alta.
Uma ambulância do Corpo de Bombeiros foi acionada pelo marido da gestante, que a encaminhou para o Hospital das Clínicas, que também não teria condições de prestar atendimento à paciente. Ela, então, foi levada novamente pelos bombeiros para a Santa Casa, onde teria sido impedida de entrar novamente.
Neste segundo momento, a médica que estava de plantão, teria se negado a prestar atendimento à gestante. Por essa razão, um dos bombeiros e um policial militar chegaram a dar voz de prisão à médica por negligência.
A prisão dela não foi confirmada pela Polícia Civil, que informou que a profissional de saúde foi detida para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido e liberada em seguida. Segundo a Santa Casa, a médica que fez o atendimento no setor de triagem se apresentou espontaneamente à delegacia, acompanhada de testemunhas e dos procuradores da Santa Casa, para prestar esclarecimentos sobre o fato.
Enquanto esperava por atendimento, de acordo com os bombeiros, a gestante teve um sangramento e uma das crianças nasceu na ambulância da corporação, mas sem vida. A segunda criança nasceu, também sem vida, na Santa Casa.
A Polícia Civil ouviu o depoimento, na noite desta terça-feira, dos bombeiros que prestaram os primeiros socorros à gestante. A delegada responsável pelo caso, Maria do Socorro Picanço,  apura os possíveis crimes de omissão de socorro e homicídio culposo, sem intenção de matar.
Demissão
Após tomar conhecimento da morte de dois bebês, o governador do estado, Simão Jatene, decidiu afastar a presidente da instituição, Maria do Carmo Mendes Lobato e a gerente de tocoginecologia, Florentina Balby, até que seja feita a total apuração do caso.
No início da tarde desta terça-feira, Maria do Carmo Lobato, disse, em entrevista coletiva à imprensa, que acompanharia toda a investigação da Polícia Civil, para depois tomar as medidas necessárias. "Como medida de transparência e no maior interesse de esclarecer o episódio, estamos abrindo uma sindicância."
O secretário de Saúde Pública do Pará, Helio Franco, disse, em nota, que superlotação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal não poderia ser motivo para que a paciente deixasse de ser atendida. "Ela deveria, pelo menos, ter sido encaminhada para um leito, até que se procedesse a transferência para um hospital regulado pelo Sistema ùnico de Saúde (SUS), principalmente levando-se em consideração o fato de ser uma gravidez de risco."
Gravidez de risco e superlotação
Ainda de de acordo com nota da Santa Casa, a mãe tem diagnóstico de doença crônica e a gravidez era de risco. A Fundação Santa Casa acionou o Instituto Médico Legal Renato Chaves (IML) para fazer a autópsia dos bebês.
Antes de ser afastada do cargo, Maria do Carmo Lobato disse que a superlotação enfrentada pela maternidade da Santa Casa tem origem em vários problemas, como falta de área de pré-natal adequada, gestação de risco e falta de assistência aos recém-nascidos prematuros e com afecções congênitas, além da regulação de leitos nos municípios.
O Conselho Regional de Medicina (CRM) do Pará informou que vai abrir sindicância para apurar o ocorrido.

Vacinação contra raiva em cães e gatos começa em julho em 8 estados

Em setembro, campanha alcança outros 16 estados e Distrito Federal.
Estão fora RS e SC, onde o vírus não circula, segundo ministério.

O CALENDÁRIO DA CAMPANHA
JulhoSetembro
AlagoasAcre
CearáAmapá
MaranhãoAmazonas
Mato GrossoBahia
PernambucoDistrito Federal
PiauíEspírito Santo
Rio Grande do NorteGoiás
SergipeMato Grosso do Sul
 Minas Gerais
 Pará
 Paraíba
 Paraná
 Rio de Janeiro
 Rondônia
 Roraima
 São Paulo
 Tocantins
* Rio Grande do Sul e Santa Catarina não fazem campanha porque não têm circulação do vírus da raiva.
De acordo com o ministério, a campanha de vacinação de cães e gatos contra a raiva será realizada em duas etapas: em julho, em oito estados, e em setembro, em outros 16 e no Distrito Federal (veja tabela ).
Rio Grande do Sul e Santa Catarina não fazem campanha porque não têm circulação do vírus da raiva, segundo o ministério.
Ao todo, o governo federal vai adquirir 32 milhões de doses de vacinas, que começam a ser distribuídas no mês de maio para os estados.
A meta do ministério é aplicar a vacina - produzida pelo Instituto de Tecnologia do Paraná - em cerca de 29 milhões de animais.
Segundo o Ministério da Saúde, todas as vacinas utilizadas na campanha passam por testes e, só depois de aprovadas e liberadas pelo Ministério da Agricultura, serão distribuídas para os estados.
No ano passado, a campanha de vacinação contra a raiva foi suspensa em todo o país depoisde constatadas reações à vacina
Neste ano, durante a vacinação, haverá um sistema de monitoramento, com notificação em formulário eletrônico para o Ministério da Saúde em casos de reações à vacina.



Fonte: Ministério da Saúde

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Fotógrafo cego clica campanha publicitária

Teco Barbero, que já clicou peças para a campanha da Associação Desportiva para Deficientes, conta sobre sua trajetória e técnica de fotografia em filme criado pela agência.


A age. acaba de dar mais um passo para reforçar o trabalho da Associação Desportiva para Deficientes (ADD), entidade que luta pela valorização e integração de pessoas com deficiência. A agência criou um documentário sobre Teco Barbero, deficiente visual que fotografou as peças da mais recente campanha da Associação. O filme, que pode ser acessado pelo site www.fotografocego.com.br ou pelo YouTube, conta sobre a aproximação de Teco com o universo da fotografia e a sua técnica de captação de imagens. Desde que entrou no ar, no ano passado, o documentário já registrou mais de 1000 mil acessos pelo site.


Teco Barbero é formado em jornalismo pela Universidade de Sorocaba. Tirou sua primeira foto aos 16 anos, numa viagem para a Suíça. "Foi só porque meu pai reclamou que ele não iria aparecer em foto alguma da viagem", diz Barbero. Voltou a clicar aos 21, quando participou de um curso de fotografia para cegos idealizado pelo documentarista Werinton Kermes. Lá, aprendeu a fotografar usando o próprio corpo. "Para um fotógrafo cego, o enaquadramento, o foco, a estética, pouco importa. O relevante é que pela foto posso mostrar a maneira que enxergo o mundo", sustenta o jornalista.


No Brasil, Teco Barbero foi o primeiro fotógrafo deficiente visual a clicar uma campanha publicitária. O filme da campanha, que foi veiculada no ano passado, mostrou Teco fotografando um cadeirante da ADD. Além disso, a agência criou um making of da campanha e um hotsite exclusivo com todas as informações da ação. Para dar continuidade à comunicação, a age. pretende convidar fotógrafos renomados do mercado brasileiro para clicar de olhos vendados.


Segundo Carlos Domingos, diretor de criação da age., mostrar que um deficiente pode fazer muito mais do que as pessoas pensam foi a maneira de chamar a atenção do público. "É motivo de muito orgulho poder participar de mais uma campanha impactante para a ADD, que vem gerando muitos comentários e um bom retorno para a instituição. Trabalhar com o Teco foi muito tranquilo, já que é um profissional eficiente e prestativo. Ao contrário do que as pessoas possam pensar, não foi mais fácil nem mais difícil trabalhar com ele. Foi mais um job, como qualquer outro", finaliza Domingos.


Os olhos são considerados alguns dos principais componentes para observar a imagem que se quer registrar, seja por meio da máquina digital, analógica e até mesmo as que estão integradas aos aparelhos celulares. Porém,pernambucanos e paulistas com diferentes deficiências visuais, mostram que é possível aprender fotografar e tirar uma bela foto, como qualquer outra pessoa que enxerga. Poucas pessoas sabem que é possível um cego fotografar, e aos que possuem esse conhecimento, souberam através da história do fotógrafo eslovênico Evgen Bavcar. Ele perdeu a visão aos 12 anos, devido a dois acidentes: o primeiro foi no olho esquerdo, onde perdeu a visão quando foi perfurado por um galho e o segundo no olho direito, ao ser afetado durante a explosão de um detonador de minas, onde brincava. Quando completou 17 anos começou a tirar fotos, hoje , com 65 anos, ainda continua a tirar belíssimas fotos, todas em preto e branco, como essa ao lado. É internacionalmente conhecido, pois suas exposições já rodaram o mundo, inclusive no Brasil, em 2007, onde também fez a divulgação do livro “Memórias do Brasil”, que retrata suas experiências fotográficas nos solos brasileiros.
No Brasil, existem dois cursos de fotografias para deficientes visuais, um em São Paulo e o outro em Recife. Em São Paulo, desde abril de 2008, o SENAC –SP disponibiliza o curso de Alfabetização Visual, voltada para fotógrafos cegos. A ideia surgiu graças aos inúmeros pedidos dos usuários do Espaço Braille da Biblioteca do Centro Universitário, que queriam algo totalmente novo e depois de meses conseguiram. O curso tem como objetivo estimular a reflexão, a imaginação e a participação dos alunos desenvolvendo sempre a auto-estima e abrindo novos canais de comunicação e expressão entre os deficientes visuais e o publico vidente, e isso ocorre com a ajuda do professor João Kulcsár. Os alunos não precisam pagar nada, e a turma é composta por no máximo 7 alunos, que possuem diferentes graus de deficiências visuais.
João Kulcsár é o professor desde inicio do curso. “A cegueira atrapalha pouco para um deficiente visual se transformar em fotógrafo. Mas ao passar do tempo e com toda essa tecnologia, não atrapalhará mais em nada”, afirma o professor.
Em recife, o curso surgiu graças à ideia de Sandra Araujo, que também é a professora do curso. “Em 2008, assisti um seminário de Acessibilidade em Museus, e então pensei que poderia ser feito um trabalho envolvendo fotografia e os deficientes visuais”, disse Sandra. Quando voltou a recife, ela fez um curso de tifologia, na Apec (Associação Pernambucana dos Cegos), ao terminar teve a oportunidade de oferecer o curso de fotografia para os deficientes visuais e a proposta foi aceita pela associação.
O curso Fotografia Sensível, teve inicio em 2009, sendo totalmente gratuito. É formado por quatros alunos, duas mulheres e dois homens, sendo apenas um monocular, que consegue enxergar com apenas um olho. A máquina utilizada é uma Canon A530, que pode ser utilizada por qualquer pessoa. Cada aluno tem um ponto fixo para apoiar a máquina e tirar a foto, Silvia Rodrigues, por exemplo, a coloca na altura do estômago e por meio principalmente do tato e da audição consegue bater a foto. O fotógrafo Evgen Bavcar prefere fixar a máquina na altura da boca e também se guia por outros sentidos. Os alunos ainda estão no segundo exercício com a máquina, e já se pode observar bons resultados, mas ainda são orientados na questão de enquadramento pela professora, em relação a quantos passos deve dar de distância da imagem desejada. O curso teve término em 2010,quando acontecer uma exposição das fotografias tiradas durante o curso, na própria APEC.
A aluna Silvia Rodrigues, hoje com 46 anos, perdeu a visão quando tinha apenas 18 anos. “Perdi minha visão por causa da retige pigmentar, dizem os médicos que adquiri por causa do casamento do meu avô e avó, pois eles são primos legítimos”, afirmou ela. Teve conhecimento do curso na própria Apec, localizada no Cordeiro, pois já é freqüentadora da associação. Quando ainda tinha a visão, Silvia nunca tinha se interessado por fotografia, mas quando ficou sabendo do curso se interessou. No inicio teve muita insegurança e medo de errar, mas com o passar do tempo, e a cada aula nova, conseguiu adquirir mais confiança.
A Universidade Católica de Pernambuco, também tem sido uma grande incentivadora para os fotógrafos cegos. Milton Pereira, aluno do curso de publicidade, se interessou em tirar foto, quando teve que pagar a disciplina de Fotografia. “Assim que terminei o período, fiz um pequeno curso sobre fotografia. Na verdade, gostaria de ter uma câmera em casa, mas como não tenho, aprendi também a tirar fotos com meu celular” diz Milton, que é cego desde sua nascença.
Graças às oportunidades que vão surgindo para pessoas cegas em relação à fotografia, é que questionamentos, dúvidas e espantos devem acabar ao saber que os deficientes visuais são capazes de serem excelentes fotógrafos.

Quem sou eu

Minha foto
São Paulo, São Paulo, Brazil
Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Augusto Cury E-MAIL: lu.name.lc@hotmail.com