terça-feira, 13 de setembro de 2011

Projeto de deputado prevê auxílio-funeral às famílias de doadores

De acordo com Antonio Félix, o objetivo do Projeto de Lei é incentivar o aumento do número de doadores de órgãos.

    

O deputado estadual Antonio Félix (PPS) encaminhou Projeto de Lei que prevê auxílio-funeral às famílias de doadores de órgãos e tecidos. O projeto autoriza a criação pelo Governo do Estado do "auxílio-funeral" para pessoas que, em vida, tenham permitido a doação de seus órgãos e tecidos para transplante.

Deputado Antonio Félix

De acordo com o documento, o auxílio será concedido desde que os familiares confirmem a doação em tempo hábil para sua efetivação e comprovem a retirada dos órgãos ou tecidos por laudo médico. 

Os hospitais, casas de saúde, prontos-socorros e unidades de saúde da Secretaria Municipal de Saúde ficarão obrigados a afixar, em lugar visível, aviso referente ao auxílio-funeral para doadores de órgãos e tecidos corporais para fins de transplante. 

De acordo com o deputado, o objetivo do Projeto de Lei é incentivar o aumento do número de doadores de órgãos, com o propósito de trazer uma nova esperança aos que estão aguardando na fila por um transplante e que somente será possível através do consentimento de uma população consciente da possibilidade, da necessidade e responsabilidade de depois da morte, destinar os seus órgãos para salvar vidas.


Apesar de bem recebida nas ruas, a proposta enfrenta algumas resistências.

Água engarrafada e o meio ambiente

Em países da Europa e nos Estados Unidos a água engarrafada está na mira de críticos de seus processos de produção e de ambientalistas há pelo menos cinco anos. Recentemente as Nações Unidas se uniram a esse coro: a água engarrafada se tornou, assim como as sacolas plásticas do supermercado, um ícone do desperdício dos tempos atuais. E também da desigualdade social.
    Isso porque enquanto cerca de 900 milhões de pessoas no mundo ainda não tem acesso à água de boa qualidade, segundo dados da ONU, uma parte mais abastada consome água engarrafada, mesmo tendo acesso à água tratada. E o consumo excessivo de água engarrafada em todo o mundo pode levar à super exploração de aquíferos, o que deixaria um legado de falta d’água para gerações seguintes,  enquanto o lucro com a venda de água permanece privatizado. Sabemos quem sai ganhando.
A maior parte da água engarrafada comercializada no mundo é feita por grandes multinacionais, como Nestlé, Danone, Coca-Cola, PEPSICO, entre outras. As empresas têm sido acusadas de criar uma falsa demanda pela água engarrafada, mesmo em lugares onde a qualidade da água fornecida pelas companhias de saneamento é considerada satisfatória (alô, grandes cidades brasileiras!). Há quem diga que a “obrigatoriedade” de se beber dois litros de água por dia foi outra falsa demanda criada pela indústria de bebidas.
Outro problema criado pelo aumento do consumo dessas águas é a poluição causada pelas embalagens. As empresas estimulam o consumo, sem se preocupar em dar um destino correto às garrafas plásticas, gerando ainda mais lixo, que como sabemos, vão parar no lugar errado. Só nos EUA são descartadas por ano 50 bilhões de embalagens plásticas de água. Menos de 10% são recicladas.
A ONU já lançou campanhas para que restaurantes passassem a oferecer a seus clientes a opção de água filtrada, sem custo para o cliente. Em recente viagem à Europa, pude constatar que muitos restaurantes aderiram, enquanto outros nunca deixaram de servir ‘tap water’ – água de torneira. No Brasil a tendência já chegou – em São Paulo, foi criado o projeto Água na Jarra, uma iniciativa da economista Letycia Janot e da advogada Maria Fernanda Franco, que ainda não foi lançada oficialmente mas que terá apoio da prefeitura da capital e do governo paulista. Alguns restaurantes já aderiram: quem quiser saber mais pode consultar o site aqui.

Por último, o vídeo The Story of Bottled Water (“A História da Água Engarrafada”, em tradução livre), produzido por Annie Leonard (a mesmo do “A História das Coisas”, um sucesso na internet) e lançado no Dia Mundial da Água expõe as razões para se reduzir o consumo das garrafinhas de água. Vale a pena tomar conhecimento e refletir sobre hábitos que acabam se tornando banais mas que têm seus impactos sobre o planeta.








FONTE: ESTADÃO

Quem sou eu

Minha foto
São Paulo, São Paulo, Brazil
Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Augusto Cury E-MAIL: lu.name.lc@hotmail.com