A maioria das anomalias congênitas da mão é o resultado de malformação do feto, ou seja, um defeito no desenvolvimento da mão. Na brida amniótica a causa exata ainda é controversa. Mas acredita-se que, como proposto por Flat, as bridas amnióticas poderiam “garrotear” o membro e provocar deformidade ou amputação.
Muitos mitos cercaram esta deformidade relativamente comum. No século XVI, Van Helmont descreveu um caso de neo nato com amputação de um braço que ele pensava ser devido ao fato da mãe ter visto durante sua gravidez um soldado com braço amputado.
O que causa:
O que causa:
Montgomery no século XIX foi o primeiro a sugerir que essas anomalias pudessem ser causadas por bridas intra-uterinas durante o desenvolvimento do feto.
Um século mais tarde Streeter proferia que a deformidade era causada no núcleo de crescimento do membro, tendo defendido ardorosamente por mais de três décadas, por isso a deformidade é conhecida também com o nome de Displasia de Streeter. Em 1995 Torpin e Faulkner publicaram um artigo de uma criança nascida com o braço amputado e a parte amputada foi encontrada na membrana fetal, contrariando a teoria de Streeter e reintroduzindo o conceito de bridas amnióticas, o que foi provado por Kino em artigo publicado em 1975, onde utilizou um modelo animal em rato e efetuando amniocenteses em ratas grávidas de 15 dias, conseguiu reproduzir as alterações típicas da patologia nos fetos.
Um século mais tarde Streeter proferia que a deformidade era causada no núcleo de crescimento do membro, tendo defendido ardorosamente por mais de três décadas, por isso a deformidade é conhecida também com o nome de Displasia de Streeter. Em 1995 Torpin e Faulkner publicaram um artigo de uma criança nascida com o braço amputado e a parte amputada foi encontrada na membrana fetal, contrariando a teoria de Streeter e reintroduzindo o conceito de bridas amnióticas, o que foi provado por Kino em artigo publicado em 1975, onde utilizou um modelo animal em rato e efetuando amniocenteses em ratas grávidas de 15 dias, conseguiu reproduzir as alterações típicas da patologia nos fetos.
As deformidades causadas por bridas amnióticas ocorrem de maneira randômica tendo sua incidência avaliada em várias publicações em 1:15.000 nascimentos. Não há um modelo de deformidade, as lesões são assimétricas e quando bilaterais há concomitâncias de envolvimentos nos pododáctilos e pés.
A maior concentração de acometimento no membro superior é nas mãos. São normalmente acompanhadas com braquidactilia e outras anomalias nas mãos, como: sindactilia, Acrossindactilia, além de outras deformidades congênitas como fissuras labiais e palatinas. Flatt3 refere um acometimento na suas série de 80% da outra mão e anomalias associadas em outras séries variando de 40% a 60%.
A quase totalidade dos autores relata que não há padrão familiar ou hereditário nesta deformidade, sendo aleatória a sua ocorrência. Portanto, um segundo filho acometido seria uma excepcionalidade.
FONTE:http://www.sosmaorecife.com.br/page18/page53/page74/page76/page76.html
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