quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Leucemia Linfóide Aguda (LLA)


   Leucemia é o câncer das células brancas do sangue (leucócitos), que começa na medula óssea e se espalha para outras partes do corpo, de origem, na maioria das vezes, desconhecida.
As leucemias se dividem nos dois principais grupos de leucócitos:
Leucemia linfoide - Tem comprometimento da linhagem linfoide
Leucemia mieloide - Tem comprometimento da linhagem mieloide

Patologicamente a leucemia é dividida em:

·                     Leucemia aguda - Caracterizada pelo crescimento rápido de células imaturas do sangue.
·                     Leucemia crônica - Caracterizada pelo aumento de células maduras, mas anormais.

Isso gera quatro tipos de leucemias:


·                     Leucemia Linfoide Aguda (LLA).
·                     Leucemia Linfoide Crônica (LLC).
·                     Leucemia Mieloide Aguda (LMA).
·                     Leucemia Mieloide Crônica (LMC).


A primeira figura mostra uma medula normal e a segunda uma medula com leucemia

   A leucemia linfoide aguda (LLA) ou leucemia linfoblástica aguda que é um câncer dos leucócitos caracterizado pela produção maligna de linfócitos imaturos (linfoblastos) na medula óssea.

   Na maioria dos casos, a leucemia linfoide aguda invade o sangue com razoável rapidez e pode se disseminar para outras partes do corpo, como os gânglios linfáticos, fígado, baço, sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) e testículos nos homens.

   Ao contrário de outros tipos de câncer, a disseminação da LLA para outras partes do corpo não significa que o câncer está em estágio avançado, já que a leucemia aguda, quando diagnosticada, é geralmente encontrada em todo o organismo.

Diagnóstico LLA

O especialista é quem decide quais exames deve pedir para chegar ao diagnóstico. Os mais importantes são punção e biópsia de medula óssea, com o objetivo analisar os tipos de células presentes na medula e as anormalidades dessas estruturas – com uma agulha especial, o médico recolhe uma amostra de células, geralmente da região do quadril, para análise em laboratório.

Para determinar os subtipos da doença, o especialista pode solicitar exames de citogenética e imuno-histoquímica, que analisam os cromossomos e as alterações específicas sofridas, e imunofenotipagem, que verifica as características físicas das células – as classificações costumam ser em Leucemia linfoblástica aguda tipo T (LLA-T) e tipo B (LLA-B).  Esses testes e classificações são importantes para a definição do melhor tratamento. Caso o médico desconfie de um envolvimento do sistema nervoso central, ele também pode solicitar um estudo do líquido da espinha (líquor). E como há diversos casos que apresentam aumento do tamanho do baço e do fígado, é considerado também fazer exames clínicos e de imagem, a exemplo de ultrassonografia.
Se você se sentir inseguro ou com medo de algum desses testes, não deixe de perguntar ao médico como são feitos os procedimentos, se há algum risco, em quanto tempo saberá o resultado e o que mais desejar entender. E no dia da consulta para a entrega dos resultados ao especialista, leve com você um acompanhante, alguém da família ou um amigo, para ajudar a tirar as dúvidas e guardar as informações para dar os próximos passos.
Diagnóstico confirmado, converse abertamente com o médico sobre o seu quadro, sobre as possibilidades de tratamento, os efeitos colaterais, as chances de cura, tire todas as suas dúvidas. É fundamental estar a par da doença e sentir-se confiante para vencer essa batalha!
Conte com a Abrale se precisar de suporte. Aqui há uma equipe de psicológico, médicos, enfermeiros e advogados que atuam para que você conheça os seus direitos e tenha acesso a informações completas.

FONTE: http://www.abrale.org.br/pagina/diagnostico-lla
               https://www.youtube.com/user/ABRALESP



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Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Augusto Cury E-MAIL: lu.name.lc@hotmail.com