terça-feira, 3 de maio de 2011

Menina desaparece após sair para ir à escola na zona norte de SP

     Uma estudante, de 11 anos, desapareceu na manhã da última quarta-feira, 27, após sair de casa, no Jardim Carumbé, na zona norte de São Paulo, para ir à escola.
    Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), ela foi vista por colegas da escola onde estuda no mesmo dia do desaparecimento, sendo seguida por um homem conhecido na região, que ainda não foi localizado.
    Além disso, a menina também foi vista em casa, por volta das 12 horas, pelas primas. Já a diretoria da escola confirmou que a garota não compareceu às aulas e funcionários dizem tê-la visto caminhando em frente à escola por volta das 16 horas, seguida pelo suspeito.
    De acordo com a mãe da adolescente, a filha gostava de ficar em casa e não tinha o hábito de brincar na rua e nem sequer frequentava a casa de colegas. Ela costumava chegar em casa todos os dias em casa por volta das 19 horas.
    No dia seguinte ao desaparecimento, a polícia recebeu denúncias dizendo que a garota teria sido vista em uma mata, na Avenida Deputado Cantídio Sampaio. No local, a polícia encontrou cinco homens que foram levados à delegacia para averiguação.

Escola não é joalheria ou banco


    O fato ocorrido no Rio teve impacto não apenas naquela escola de Realengo, mas em muitas outras do País. Os educadores terão de repensar procedimentos de segurança, mas tomando cuidado para não comprometer a participação de pais e comunidade, que é indispensável.
    A segurança na escola não pode ser confundida com a de uma joalheria ou a de um banco. Pela própria natureza, a escola não permite um fechamento total. É fundamental que os pais possam frequentá-la, buscando apoiar os filhos, dialogar com os educadores e participar de reuniões ou eventos. Quando as famílias são cúmplices da ação educativa, colaborando para a valorização da aprendizagem e a solução de problemas, os benefícios são evidentes para o desempenho escolar. Em termos de segurança, o que deve prevalecer é o bom senso.
     Não deixar o portão escancarado, mas identificar quem entra.
    A escola deve ponderar o esquema de segurança em função das suas características, da sua estrutura física e do perfil da comunidade. Fica difícil encontrar uma solução definitiva e única. O massacre é ainda uma oportunidade privilegiada para que alunos e professores possam discutir sobre violência, valores e sentimentos. Superando o fato em si, é possível alcançar posicionamentos críticos sobre o nosso mundo e até promover iniciativas de combate à violência.

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Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Augusto Cury E-MAIL: lu.name.lc@hotmail.com

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