SAÚDE

Doença de Legg-Calvé-Perthes (DLCP)

O que é?
É uma  doença degenerativa da articulação do quadril em que ocorre destruição da cabeça do fêmur por falta de vascularização.
É frequente em crianças dos 3 aos 12 anos, normalmente de pele branca, raros são os casos desta doença em negros. Também é comum em cães da raça Poodle.
As causas para esta doença estão ainda mal esclarecidas. Uma teoria aponta para a interrupção do fornecimento sanguíneo à extremidade proximal do fémur, próximo da articulação com a bacia, como a principal causa. Esta interrupção ficaria a dever-se ao encerramento precoce da artéria do ligamento da cabeça do fémur, responsável por irrigar a cabeça do fémur nas crianças, antes que a artéria femoral circunflexa medial assuma essa função. A Doença de Legg-Calvé-Perthes (DLCP), começou a ser descrita em 1910. Porém até os dias de hoje, não há uma única teoria precisa que explique a causa que leva à obstrução transitória da circulação da cabeça femoral.
A Doença de Perthes evolui caracteristicamente ao longo de quatro fases. Durante a primeira fase, designada sinovite, há o surgimento inicial dos sintomas devido à inflamação que se instala com a diminuição do aporte sanguíneo. Na fase seguinte, de necrose, ocorre destruição mais ou menos acentuada da cabeça do fémur. Na terceira fase, de fragmentação, há a formação de um tecido de granulação entre as zonas necróticas, diminuindo o tamanho da epífese e dando um aspecto fragmentado aos núcleos de ossificação. Este processo leva à formação de novos vasos sanguíneos, dando início à fase de remodelação, em que ocorre uma reorganização dos núcleos de ossificação.
O diagnóstico é feito em parte com base nos sintomas referidos, que consistem sobretudo em dor no quadril ou virilha, aumentada pelo movimento da perna ou anca. A dor pode contudo surgir também no joelho. Há uma diminuição da mobilidade da perna afectada, que aliada a um mecanismo de defesa pode levar a atrofia muscular. É mais frequente nos rapazes, e em 8-10% dos casos pode ser bilateral.
Na fase inicial (sinovite) não há alterações visíveis à radiografia, tornando muito difícil a sua distinção de uma sinovite transitória da anca. A principal diferença consiste em que a Doença de Perthes não cede ao tratamento com AINES e tração após vários dias. Uma ressonância magnética nesta fase pode revelar edemana epífise.
Nas fases subsequentes surgem alterações radiográficas, em particular o aumento de densidade de parte ou todo o núcleo de ossificação durante a necrose, fragmentação e eventualmente deslocamento (sub-luxação) da epífise, que pode constituir um sinal de risco.
Não há atualmente nenhum tratamento que seja efetivo para resolver ou interromper o curso da doença. Apesar de alguns médicos atestarem alguns possíveis tratamentos, nenhum será capaz de curar ou impedir que o processo todo ocorra. O paciente acometido desta doença não deverá ser submetido a tratamento com calmantes ou anti inflamatórios, pois a dor serve como limitadora para o paciente não correr riscos de fratura da bacia ou do fêmur. O paciente fica aconselhado a tomar medidas preventivas no decorrer de sua vida a fim de evitar impactos que possam acelerar o desgaste da bacia e/ou da cabeça do fêmur.

Colposcopia

O que é?

Exame para a visualização do colo uterino com o uso de um aparelho chamado de colposcópio.

Para que serve?

Útil na detecção de lesões pré-neoplásicas e neoplásicas (tumores) do colo do útero. Permite direcionar biópsias em locais onde são detectadas alterações no colo do útero.

Como é feito?

É realizado no consultório médico com a paciente na mesa de exame. Para visualização são usadas as lentes de aumento do colposcópio. O médico aplica soluções que produzem reações no tecido examinado apontando situação de normalidade ou lesões. Caso estas precisem ser investigadas, é feita coleta de um pequeno fragmento para análise.

Preparo?

Abstinência sexual no dia anterior ao exame. A mulher não pode estar menstruada.

Valores de referência

É fornecido um laudo com a descrição das alterações percebidas durante o exame e a impressão diagnóstica. O diagnóstico definitivo do tipo de lesão (caso encontrada alguma) depende do resultado da biópsia.


Ultrassonografia transvaginal


O que é?
Exame de diagnóstico por imagem que aproveita o eco produzido pelo som para captar e enxergar, em tempo real, a parte genital superior da mulher. Por não utilizar radiação ionizante, como a radiografia e a tomografia computadorizada, é um método inócuo, barato e ideal para avaliar gestantes e mulheres em idade fértil.

Para que serve?

Serve para a avaliação anatômica dos órgãos genitais femininos, como útero, ovários, trompas e colo do útero.

Como é feito?

Com a mulher deitada em uma maca, o médico introduz pela vagina um transdutor envolvo em uma camisinha onde foi colocado um pouco de gel. É ele que capta as informações das estruturas analisadas e envia para o computador, onde as imagens são enxergadas em uma tela.

Preparo

É preciso esvaziar a bexiga antes do exame.

Valores de referência

O médico ultrassonografista faz as medidas do útero e ovários, além da avaliação do aspecto destes órgãos. Os resultados são emitidos em forma de laudos, juntamente com a impressão das imagens ultrassonográficas, que devem ser interpretadas pelo médico que assiste a paciente.

Papanicolaou


O que é?

Também chamado de esfregaço cérvico-vaginal, é um exame de avaliação de células retiradas do colo do útero.

Para que serve?

Feita por um patologista, essa análise investiga a presença de microorganismos (fungos, vírus e bactérias) potencialmente prejudiciais e alterações nas células raspadas do colo do útero durante o exame ginecológico. É considerado um método de detecção precoce de diversas doenças da mulher, como a infecção pelo HPV (vírus do papiloma humano) e o câncer de colo do útero.

Como é feito?

Com a paciente deitada em posição ginecológica – pernas abertas, flexionadas e apoiadas em um descanso acolchoado – o médico afasta as paredes da vagina com um aparelho específico para esse fim, deixando o colo do útero mais acessível para observação. Usando uma haste de algodão ou uma espátula parecida com um palito de sorvete o ginecologista raspa as células superficiais do colo uterino. Depois disso, coloca o material em uma lâmina de vidro e envia para a análise do patologista.

Preparo

A mulher não deve estar menstruada e precisa manter abstinência sexual nas 24 horas que antecedem o exame. Também deve evitar, nas 48 horas anteriores, o uso de duchas, pomadas ou cremes vaginais.

Valores de referência

Os resultados são expressos em um sistema que, dependendo da gravidade, varia do grau I (normal) ao grau V (câncer invasor). Os cuidados e intervalos para novos exames vão depender de quais resultados aparecerem.







Veganos correm mais riscos de ter doença cardíaca


Deficiência em vitamina B12 e Omêga-3 no organismo é a principal causa

As pessoas que seguem um estilo de vida vegano, que é um vegetarianismo mais restrito, sem consumo de carne e nenhum tipo de derivado de animal - como ovos ou leite - têm um risco elevado de desenvolver coágulos de sangue ou endurecimento das artérias, condições que podem levar a ataques cardíacos e AVC.

O estudo sobre o assunto foi publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry e é resultado de uma análise de dezenas de artigos publicados sobre a bioquímica do vegetarianismo nos últimos 30 anos.

Os pesquisadores afirmam que as dietas costumam ter deficiência em nutrientes essenciais, como ferro, zinco, vitamina B12 e ácidos graxos ômega-3. Como resultado, os veganos tendem a ter níveis elevados de homocisteína no sangue e diminuição dos níveis de HDL, o "bom" colesterol. Ambos são fatores de risco para doença cardíaca.

Conclui-se que há uma forte base científica para vegetarianos e veganos começarem a acrescentar omega-3 e vitamina B12 em suas dietas. Boas fontes de ômega-3 incluem salmão e outros peixes oleosos, nozes e alguns outros frutos secos. Boas fontes de vitamina B12 incluem frutos do mar, ovos e leite fortificado. Os suplementos dietéticos também podem fornecer esses nutrientes.
  • DIABETES
           A Diabetes Mellitus está entre as 5 doenças que mais matam, chegando cada vez mais ao topo da lista. É uma doença metabólica caracterizada pelo aumento anormal de glicose (açucar) no sangue. Embora ainda não haja uma cura definitiva, há vários tratamentos que podem melhorar a qualidade de vida.-
  •  FATORES DE RISCO
    • Urbanização crescente
    • Idade maior de 45 anos (envelhecimento da população)
    • Estilo de vida pouco saudável, como: sedentarismo, dieta inadequada e obesidade
    • Sobrepeso (IMC - índice de massa corporal maior ou igual a 25)
    • Antecedente familiar
    • Hipertensão arterial (maior que 14 por 9)
    • Colesterol e/ou triglicerídios maior que o normal
    • História de macrossomia ou diabetes gestacional
    • Diagnóstico prévio de síndrome de ovários policísticos
    • Doença cardiovascular, cerebrovascular ou vascular periférica definida
  •   PRINCIPAIS SINTOMAS DO DIABETES
• Aumento do volume urinário (acima de 2.500 ml por dia -  observar que é volume, e não frequência)
• Sensação de sede em demasia
• Fome excessiva
• Perda involuntária de peso
• Fadiga
• Fraqueza
• Letargia
• Prurido cutâneo e vulvar
• Inflamação conjunta da glande e prepúcio
• Infecções regulares


  • Mal de Alzheimer:
       Tratamento para doenças vasculares pode controlar AlzheimerIdosos que sofrem de problemas cognitivos e de leve falta de memória podem ter menor propensão para contrair o Mal de Alzheimer caso recebam tratamentos médicos para estados clínicos como diabetes, pressão alta e colesterol alto, apontou um novo estudo.



  • AUTISMO:
       Um teste com 24 perguntas,que pode ser respondido em cinco minutos,identifica os primeiros sinais de autismos em crianças de um ano.É o que propõe um estudo financiado pelos National Institutes of Health dos EUA,publicado no último dia 24 de abril no " journal of pediatrics".
        O Brasil possui hoje um dos maiores programas públicos de transplantes de órgãos e tecidos do mundo. Com 548 estabelecimentos de saúde e 1.376 equipes médicas autorizados a realizar transplantes, o Sistema Nacional de Transplantes está presente em 25 estados do país, por meio das Centrais Estaduais de Transplantes.
       Para ser um doador, não é necessário fazer nenhum documento por escrito. Basta que a sua família esteja ciente da sua vontade. Assim, quando for constatada a morte encefálica do paciente, uma ou mais partes do corpo que estiverem em condições de serem aproveitadas poderão ajudar a salvar as vidas de outras pessoas. Lembre-se que alguns órgãos podem ser doados em vida. São eles: parte do fígado, um dos rins e parte da medula óssea.
A política Nacional de Transplantes
       A política Nacional de Transplantes de órgãos e tecidos está fundamentada na Legislação (Lei nº 9.434/1997 e Lei nº 10.211/2001), tendo como diretrizes a gratuidade da doação, a beneficência em relação aos receptores e não maleficência em relação aos doadores vivos. Estabelece também garantias e direitos aos pacientes que necessitam destes procedimentos e regula toda a rede assistencial através de autorizações e reautorizações de funcionamento de equipes e instituições. Toda a política de transplante está em sintonia com as Leis nº 8.080/1990 e nº 8.142/1990, que regem o funcionamento do SUS.
Seja um doador
       O passo principal para você se tornar um doador é conversar com a sua família e deixar bem claro o seu desejo de ser doador. Não é necessário deixar nada por escrito. A doação de órgãos pode ocorrer a partir do momento da constatação da morte encefálica. Em alguns casos, a doação em vida também pode ser realizada, em caso de parentesco até 4ºgrau ou com autorização judicial (não parentes).

Quem sou eu

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São Paulo, São Paulo, Brazil
Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Augusto Cury E-MAIL: lu.name.lc@hotmail.com

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