Os tetos verdes não são exatamente uma novidade. Na Escandinávia, eles são usados desde a pré-história: eram as construções predominantes das cidades vikings. Mas os modernos, que são usados hoje, são relativamente novos foram desenvolvidos na Alemanha da década de 60. Os telhados são partes das edificações ainda muito pouco exploradas num projeto arquitetônico. Porém, além de sua função básica de proteção, os telhados também podem ser aproveitados de duas principais maneiras: Como superfície de captação das águas pluviais, que devidamente armazenadas podem ser usadas para regar plantas ou lavar o chão, por exemplo e como superfície para se plantar gramíneas e/ou outras plantas de pequeno porte.
Também funcionam como um ar condicionado natural, absorvendo até 40% do calor do sol, o que reduz gastos com energia. No inverno, também são capazes de isolar a temperatura interna, adiando o resfriamento. Além disso, criam um design único para o imóvel. Para se fazer um teto verde há algumas especificidades técnicas que devem ser cumpridas. A estrutura do telhado deve se levar em conta o peso do conjunto saturado pela água, a inclinação, a membrana de impermeabilização e anti-raíz, o sistema de drenagem, a espessura e o tipo de substrato, assim como as espécies a serem plantadas devem receber especial atenção, tanto no projeto, quanto na execução.
A grama utilizada deve ser resistente e ter raízes rasas. Dependendo da profundidade da terra é possível manter uma horta no telhado.
A ideia é mais comum do que parece: aproximadamente 10% das casas da Alemanha já têm tetos-verdes e eles estão se tornando cada vez mais comuns em países como Reino Unido, Suíça, Noruega e Áustria.
No Brasil, a iniciativa ainda engatinha. É difícil encontrar casas com tetos verdes – há algumas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. Falta de costume e dinheiro são os pontos que mais influenciam. O preço do metro quadrado custa entre R$100 e R$150.
Esta é uma excelente alternativa para cidades que não têm área verde o suficiente. Se não podem ficar no lugar das casas, as plantas ficam em cima delas.
Fonte: BIOARQUITETURA
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