segunda-feira, 13 de junho de 2011

Solidão é pior do que obesidade e cigarro

       A falta de convivência social não só nos deixa infelizes, mas também é ruim para a saúde física e mental. Um senso de rejeição aumenta a pressão sanguínea, o nível de stress, causa cansaço e aumenta as chances do desenvolvimento da doença de Alzheimer. Também reduz a energia e a perseverança e afeta a capacidade da pessoa de manter uma vida saudável (ela não vai prestar atenção à alimentação, higiene, medicação…).

      O autor dos estudos, John Cacciopo, da Universidade de Chicago, nos EUA, afirma que a solidão não apenas altera o comportamento de alguém, causa, também, uma maior dificuldade para a circulação do sangue através do sistema cardiovascular.

     De acordo com os estudos de John, a solidão afeta o sistema imunológico, nos deixando mais suscetíveis à doenças. Também causa insônia e acelera a evolução da doença de Alzheimer.

     Para o professor, a diferença, em termos de saúde, entre uma pessoa solitária e uma que tenha vida social estável é a de um fumante para um não-fumante. John afirma que tudo isso tem a ver com as nossas “raízes”.

     No passado, para que seus filhos sobrevivessem, as mães humanas precisavam ficar por perto, os sustentando e garantindo que eles crescessem. Isso é instintivo em muitas espécies.

    Mais tarde, para que pudesse caçar e proteger seu território, os homens precisaram se unir, ser altruístas e cooperar, criando a sociedade. E isso, é claro, influencia profundamente nosso estilo de vida.

    Assim como é instintivo tirar nossa mão do fogo porque sentimos dor, as doenças atribuídas à solidão são um sinal do nosso organismo de que o modo com que estamos nos comportanto não está certo. Que, assim como precisamos afastar nossos dedos do fogão, precisamos nos relacionar socialmente. Do contrário sentimos dor e nos machucamos.

     Para John, o problema do isolamento social tende a crescer à medida que os moldes tradicionais da família vão sendo substituídos por um outro estilo de vida. As pessoas estão vivendo mais e tendo menos filhos.
    Além disso, a pesquisa também mostrou que a média de amigos próximos que cada pessoa tem está diminuindo com o passar dos anos.

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Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Augusto Cury E-MAIL: lu.name.lc@hotmail.com

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